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O que é Teologia da Libertação?

Entenda o que é a Teologia da Libertação:

Para você que deseja compreender o que é Teologia da Libertação, de forma simplificada, podemos diz que foi uma corrente de pensamento originada dentro da Teologia Católica.

Acima de tudo, ela buscava interpretar as Escrituras usando como foco um fator social, isto é, o sofrimento dos pobres.

O que faz que se torne uma doutrina humanista e anti bíblica, portanto, uma grande heresia que distorce o caráter teocêntrico do cristianismo.

Como surgiu?

O seu surgimento aconteceu na América do Sul durante os anos 50, quando o Marxismo imperava como ideologia política. Sim, a Teologia da Libertação e Marxismo estão intimamente ligados.

Suas principais propostas

Sua pregação diz respeito a melhoria da situação econômica de muitas pessoas que anteriormente não tinham privilégios.

E, assim sendo, usa-se as Escrituras como fundamento político.

A Teologia da Libertação tem como ideia principal o estudo da Bíblia, todavia, gerido pela ótica do humanismo e a luta pela justiça social dentro das comunidades cristãs.

O único modelo governamental para a distribuição das rendas na América do Sul nesta época era o modelo marxista.

Pela sua índole marxista, a sua proposta não poderia ser outra senão lutas de classes.

Isso fez com que os níveis mais altos da hierarquia católica se esforçassem para separar a doutrina de uma revolução marxista que usava as Escrituras como justificativa para tal, prática condenada pela igreja.

Em 1980, o Vaticano rejeitou completamente este movimento na Igreja Católica.

Uma participação muito efetiva neste momento foi do Cardeal Joseph Ratzinger, que posteriormente se tornaria o Papa, Bento XVI.

Veja o que o Padre Paulo Ricardo, um dos padres mais famosos no Brasil, disse acerca do assunto, acesse aqui.

Em um sentido genérico a Teologia da Libertação “deriva da Bíblia”. Não que sejam bíblicos os seus ensinos, mas utilizam-se de passagens das Escrituras.

A teologia com núcleo na Bíblia expressa a empatia pelos contextos sociais e políticos.

O que a Teologia da Libertação tem por ponto de origem e fundamento é a sua demonstração de empatia pelos povos latino-americanos.

Isso parece bom, mas veja a seguir o que torna equivocado o seu ensino:

Heresias da Teologia da Libertação:

1. As inúmeras divisões da sociedade

Ao contrário do marxismo cultural, que divide a sociedade em incontáveis classes, o Cristianismo a divide em apenas duas classes, ou seja, os homens salvos e os que não são salvos, pensando no destino eterno após a morte.

As Escrituras também estabelecem que acontecimentos terríveis como pobreza, ódio e o mal continuarão existindo até o retorno de Cristo.

Então, aqueles que seguem as Escrituras e a agem conforme estabelecido por Cristo, são cristãos, muitas vezes são injustiçados neste mundo, sabem que o seu próprio Cristo o foi.

No Marxismo se estabelece uma parceria entre aqueles que lutam contra a opressão; são os camaradas.

O que significa que para lutar contra a classe opressora uma pessoa deve tornar-se um camarada, e lutar contra privilégios materiais, classes e benefícios sociais.


Pensando que no Cristianismo o principal vínculo é que todas as pessoas sem importar a raça, nação ou classe são irmãos, pois dividem a crença em Cristo, é aí que realmente se estabelece a outra relação com o marxismo utilizada pelos seguidores da Teologia da Libertação.

A Teologia da Libertação pela mistura de ambas linhas de raciocínio diz que aqueles privilegiados só podem tornar-se camaradas no momento que repudiem os privilégios, raça e classe e se unam à luta política.

É justamente por este princípio que a Teologia da Libertação não pode coexistir de forma saudável dentro da Igreja, pois inevitavelmente um vai arrastar o outro do meio onde existe.

Isso porque as injustiças no mundo vão apontar para a rebelião fundamental do homem contra Deus. Junto com Adão, todos nós nos rebelamos contra Deus e sua Palavra, por tanto, somos maus por natureza.

Um exemplo é: os racistas agem assim porque? Porque eles são rebeldes da palavra de Deus. Se a observassem não fariam tal prática reprovável.

Essa Teologia humanista acaba gerando mais conflitos existenciais e esquece que apenas a Palavra pode reconciliar tanto os racistas como os demais rebeldes não racistas.

2. A negação dos pecados individuais

O que a Teologia da Libertação faz é descrever o pecado não apenas dentro dos termos da rebelião individual contra Deus, mas sim em termos de injustiça coletiva e estrutural.

O que leva aos seus seguidores a negligenciar a ideia dos pecados individuais. Já que se aborda que uma prática social injusta e estrutural que não reconhece os pecados de forma individual.

É dentro da Teologia da Libertação que o pecado deixa de se descrever como uma desobediência aos mandamentos de Deus e como uma falha ao comportamento ético.

O pecado passa a ser visto como uma falha binária de um opressor contra um oprimido.

O que é tão exaltado que parece que dentro da comunidade, os oprimidos são basicamente incapazes de cometer qualquer pecado.

Sendo que segundo as Escrituras, todos somos culpados de pecado; sejamos “opressores” ou “oprimidos”. E todos precisamos da graça salvadora.

É importante levar em consideração que a Bíblia não é um enredo entre os bons e os maus. É uma história de Um Único que é bom, que se dispôs a sofrer em lugar de um povo que é mau e intercede a favor deste povo para que eles possam adquirir o bem.

Este conflito humano acaba com a quebra da comunhão com Deus, ou seja o pecado.

Qualquer teologia que rejeite, mesmo que minimamente, o fato de que todos somos pecadores de uma ou de outra forma rejeitando que algum grupo é pecador já deve ser contestada.

3. A ênfase no sofrimento dos pobres e oprimidos

Outra grande falha da Teologia da Libertação é o ensino da Bíblia a partir da interpretação do sofrimento dos pobres e oprimidos.

Dizem que isso é com o propósito de evitar mais injustiças e trazer à tona os sofrimentos de vitimas sociais.

Se afirma dentro desta releitura que a Bíblia existe com o objetivo de revelar como Deus é o libertador das vítimas oprimidas, esta libertação é vista como a essência da mensagem da salvação.

Esta forma não deixa que os cristãos se concentrem no conteúdo do grande drama Bíblico, na história de Deus movendo da criação à queda, à redenção e finalmente à consumação.

E faz com que os seguidores de tal ensino foquem apenas nas rebeliões e conflitos sociais apresentados na Palavra.


Uma das grandes bases teóricas da Teologia da Libertação está em Êxodo, este livro do Antigo Testamento tem como principal eixo a libertação de Deus do seu povo da escravidão egípcia.

Todavia, aplicar o resgate do Êxodo ao mundo atual expõe diversos problemas:

primeiro, pelo fato de que as pragas culminaram com a morte dos primogênitos;

segundo, a falha de identificação da realidade pactual que o Êxodo estabelece. Já que esta libertação não foi apenas um acontecimento meramente político.

Foi Deus que manteve uma promessa reunindo o seu povo.

E finalmente a Teologia da Libertação falha em considerar o objetivo da libertação, já que a mesma não era meramente política e os israelitas no final acabaram falhando, pois mantiveram a escravidão espiritual.

A Teologia da Libertação Evangélica

A Teologia da Libertação alcançou os evangélicos?

Existe um conceito que vem sendo acolhido por diversas igrejas do meio evangélico e é muito parecido com o que a Teologia da Libertação pensa e prega.

Tão grandes são as semelhanças ao ponto de ser chamado por alguns de “Teologia da Libertação na versão evangélica”.

Trata-se da TMI: Teologia da Missão Integral.

A TMI tem muitos conceitos que se conectam com as ideologias do Marxismo e do Socialismo.

O Revendo Augustus Nicodemus conduziu há algum tempo um debate sobre o assunto, do qual participaram os filósofos cristãos Jonas Madureira e Filipe Fontes, clique aqui para assisti-lo.

Os maiores defensores da Teologia da Missão Integral no Brasil são os pastores: Ariovaldo Ramos, Ed René Kivitz, Carolos Queiroz e Paulo Cappeleti.

A Teologia da Libertação Negra

A Teologia da Libertação posteriormente serviria como inspiração para os negros de comunidades carentes na América do Norte. E daria origem à Teologia da Libertação Negra, pregada pela comunidade negra.

Esta filosofia humanista, marxista e também com toques revolucionários que está gerando agitação entre as comunidades.

Utiliza a libertação pregada nas Escrituras com fins políticos.

É possível que irá sofrer o mesmo destino que a Teologia da Libertação na América do Sul, ou seja, será posteriormente analisada como uma doutrina falsa e humanista disfarçada de termos teológicos.

Conclusão

Em conclusão, o que é a Teologia da Libertação senão uma doutrina herética que utiliza acontecimentos bíblicos registrados retirados do contexto das Escrituras?

Usa-os como justificativas para lutas sociais.

Basear as lutas sociais nas Escrituras faz com que seja um ato político com fundamentos religiosos, o que é um dos grandes perigos da Teologia da Libertação.

Seu caráter nocivo também se deve a utiliza de uma leitura da Bíblia que não foi proposta para ser feita dessa forma.

Tirar do contexto fatos Bíblicos para aplicá-los no engajamento de causas, atualmente chamadas, igualitárias pode levar a mais ódio e ramificações do que consenso e paz entre os cristãos e entre aqueles que não são seguidores da Palavra de Deus.

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