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Verdades e perigos sobre a Ceia do Senhor

Verdades e perigos sobre a Ceia do Senhor

A Ceia do Senhor é um sacramento instituído por Jesus Cristo. Deve ser praticada pela igreja até que Cristo volte.

Os elementos da Ceia, o pão e o vinho são símbolos do corpo e do sangue de Cristo.

Eles não se transubstanciam. Continuam pão e vinho. Cristo está presente na Ceia espiritualmente e não fisicamente como pensava Martinho Lutero.

A Ceia do Senhor é mais do que um simples memorial, é um meio de graça.

Quatro verdades sobre a Ceia do Senhor

Há quatro verdades essenciais da fé cristã que devem ser destacadas, sempre que a igreja celebra a Ceia:

Olhando para trás

A morte de Cristo (1 Co 11:26) – “Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor…”.

A cruz de Cristo é o centro da mensagem cristã. Não há evangelho sem a cruz de Cristo. Ele ordenou que sua igreja relembrasse não seus milagres, mas sua morte.

Devemos nos lembrar porque ele morreu, como ele morreu, por quem ele morreu.

Olhando para frente

A segunda vinda de Cristo (1 Co 11:26) – “… anunciais a morte do Senhor, até que ele venha”.

Há um momento de expectativa em toda celebração da Ceia do Senhor.

A segunda vinda de Cristo é a grande esperança do cristão num mundo onde o mal tem feito tantos estragos.

Olhando para dentro

O auto-exame (1 Co 11:28) – “Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão e beba do cálice”.

Não somos juízes dos outros, devemos examinar-nos a nós mesmos.

Não devemos fugir da Ceia por causa do pecado, mas fugir do pecado por causa da Ceia.

A ordem bíblica é: examine-se e coma!

Olhando ao redor

A comunhão (1 Co 11:33-34) – “…esperai uns pelos outros…”.

Somos um só corpo, um só pão. Reunimo-nos como família de Deus, irmãos em Cristo, filhos do mesmo Pai.

O amor deve ser o elo que nos une. Na Ceia encontramo-nos com o Senhor e com os nossos irmãos. Na Ceia os céus e a terra se tocam.

Há três perigos em relação à Ceia que precisamos evitar:

Participar da Ceia do Senhor indignamente (1 Co 11:27)

“Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor”.

A nossa dignidade é a consciência da nossa indignidade. Assentar-se à mesa do Senhor de forma leviana, irrefletida e despreparada é comer e beber juízo para si.

Precisamos ter convicção do nosso compromisso com Cristo e com sua igreja antes de participarmos da Ceia.

Participar da Ceia do Senhor sem discernimento (1 Co 11:29)

“Pois quem come e bebe, sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si”.

O crente precisa discernir o Corpo de Cristo partido na cruz, ou seja, a obra da redenção em seu favor e também discernir o Corpo de Cristo, que é a igreja.

Não podemos assentar-nos à mesa com mágoa dos irmãos. Isso gera fraqueza, doença e morte.

Participar da Ceia do Senhor sem autojulgamento (1 Co 11:31,32)

“Porque, se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados…”

Não podemos ser condescendentes com nós mesmos nem complacentes com os nossos pecados.

Devemos julgar-nos a nós mesmos para não sermos condenados com o mundo. Precisamos agir com rigor com nós mesmos e com profundo amor e paciência com os nossos irmãos.

A MESA DA COMUNHÃO

A participação na Ceia do Senhor é um imenso privilégio e uma enorme responsabilidade. Esse não é um banquete qualquer.

O alimento oferecido nessa mesa da comunhão não é para nutrir nosso corpo, mas para fortalecer nossa fé.

Para assentar-se à mesa é necessário estar vestido com as roupas alvas da justiça de Cristo, pois não fazemos parte desse banquete por merecimento, mas por graça.

Somente aqueles que foram libertos no sangue do Cordeiro de Deus estão aptos a se alimentarem do Cordeiro.

Participar desse banquete da graça sem discernimento é comer e beber juízo para si.

Comer do pão e beber do cálice sem autoexame é participar indignamente.

O que precisamos fazer para participarmos da mesa da comunhão?

PRIMEIRO: reconhecer que nossos pecados foram julgados na cruz de Cristo

A nossa dignidade é a consciência da nossa indignidade.

Participamos da Ceia dignamente quando compreendemos que nossos pecados foram punidos no corpo de Cristo e ele morreu pelos nossos pecados para nos libertar da condenação do pecado e nos purificar da contaminação do pecado.

Não podemos participar dignamente da Ceia a menos que reconheçamos que foi por causa dos nossos pecados que Jesus foi pregado na cruz e verteu o seu sangue.

​SEGUNDO: reconhecer que necessitamos ser sustentados continuamente por Cristo

A obra de Cristo na cruz nos libertou da condenação do pecado, mas precisamos nos apropriar continuamente de Cristo para termos vitória sobre o poder do pecado.

A Ceia é um meio de graça. Por meio dessa participação na Ceia somos fortalecidos com graça para uma vida de santidade.

Não podemos viver deliberadamente no pecado e ao mesmo tempo participarmos desse banquete de forma digna.

Também não podemos fugir da Ceia por causa do pecado, mas devemos fugir do pecado por causa da Ceia.

Como nos deleitaremos no pecado, se foi por causa do pecado que o Filho de Deus morreu na cruz?

Nós que fomos libertos pelo sangue do Cordeiro uma vez por todas, precisamos nos alimentar do Cordeiro continuamente.

TERCEIRO: reconhecer que precisamos amar e perdoar nossos irmãos que conosco comungam na mesma mesa

Oh, quão grave pecado é assentarmo-nos à mesa do Senhor desprovidos de amor uns pelos outros!

Oh, quão indigno é, afirmarmos que somos membros uns dos outros, se abrigamos no coração repulsa por aqueles por quem Cristo morreu!

Oh, quão perigoso é julgarmo-nos uns aos outros, em vez de julgarmo-nos a nós mesmos?

Oh, quão imprudente é examinarmos a vida dos outros, em vez de examinarmo-nos a nós mesmos.

Diante da mesa do Senhor, não devemos apontar para os pecados dos nossos irmãos, mas arrependermo-nos dos nossos próprios pecados.

Se em nosso coração houver qualquer outro sentimento que não aquele que houve em Cristo Jesus, ao participarmos da Ceia, haverá fraqueza em nós, em vez de força.

Haverá doença em nós, em vez de saúde. Haverá morte entre nós, em vez de vida.

​QUARTO: reconhecer que somos uma só família e que juntos iremos celebrar com Cristo o banquete celestial

A Ceia do Senhor aponta para o passado, para a cruz, para o que Cristo fez por nós.

Aponta para o presente, para a presença espiritual de Cristo entre nós. Mas, aponta também para o futuro, para o Cristo que virá para nós.

Então, sem qualquer muro de separação, estaremos todos juntos, glorificados, para participarmos, com alegria indizível, e sem qualquer mácula, do grande banquete da salvação.

Aquela será uma festa de gozo indizível, de comunhão plena e de celebração permanente ao Cordeiro de Deus!

Hernandes Dias Lopes

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