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OS CRISTÃOS DEVEM SER ENCORAJADOS A SE ARMAREM?

OS CRISTÃOS DEVEM SER ENCORAJADOS A SE ARMAREM?

 

por
John Piper  
Tradução:
Thiago Mancini
 

 

 Como
chanceler do Seminário e da Universidade de Bethlehem, eu quero enviar uma
mensagem diferente para os nossos estudantes e para os leitores do Desiring God,
do que a mensagem que Jerry Falwell Jr. enviou aos estudantes da Liberty
University em um sermão na Capela do Campus no dia 4 de Dezembro.
 
     Por uma questão
de segurança em seu Campus, e em vista das atividades terroristas, o Presidente
Falwell encorajou os estudantes a conseguirem permissão para carregarem armas.
 
     Depois de
dar a entender que tinha uma arma no seu bolso de trás, ele disse:
 
    “Eu
quero aproveitar esta oportunidade para encorajar a todos vocês a conseguirem a
suas permissões. Nós oferecemos um curso gratuito. E nós vamos lhe ensinar
lições se eles aparecerem aqui.”
 


     Ele
esclareceu no dia 9 de Dezembro que a política da Liberty University agora
inclui permissão para carregar armas nos dormitórios.
 
     Falwell e
eu trocamos uma série de emails, e ele foi suficientemente gracioso para falar
comigo no telefone e então eu pude entender tão claramente quanto possível.
 
     Eu queria
deixar bem claro que a nossa discussão é entre irmãos cristãos que são capazes
de expressar apreciação um pelo ministério do outro e um pela pessoa do outro.
 
     A minha
principal preocupação neste artigo é com o apelo aos estudantes que os desperta
para ter esta mentalidade: Vamos todos pegar em armas e lhes ensinar uma lição
se eles vierem aqui.
 
     A
principal preocupação é forjar nos cristãos uma disposição para usar a força
letal, não como os policiais ou como os soldados, mas como cristãos comuns e
ordinários em relação aos adversários prejudiciais.
 
     O
problema não é primariamente sobre quando e se um cristão deve usar a força em
defesa própria, ou em defesa de um membro da família ou de um amigo.
 
     Existem
respostas significativamente ambíguas na resposta para esta questão. O problema
é sobre todo o teor e o foco e o comportamento e a atitude do coração da vida
cristã.
 
     Será que
está de acordo com o Novo Testamento encorajar a atitude que diz, “Eu tenho
o poder para matar você no meu bolso, então não mexa comigo.”?
 
     A minha
resposta é não.
 
     Aqui
estão nove considerações que me levam à esta conclusão.
 
1]
O Apóstolo Paulo chama os cristãos a não vingarem a si mesmos, mas a deixarem a
vingança à ira de Deus, ao invés de pagarem o bem com o mal. E então, Paulo diz
que Deus deu a espada (a arma) nas mãos dos governantes governamentais para
expressar a ira na busca da  justiça
neste mundo.
    
     O
movimento de Romanos 12.17 – 21 que define a mentalidade dos cristãos em relação
aos seus inimigos, até Romanos 13.1 – 4, que define os direitos e os deveres do
governo, é crucial.
     Deus
pretende revelar a Sua justiça na graça comum de policiais e de militares (Romanos 13.1 – 4).
 
     E Deus
pretende revelar o supremo valor de Seu Filho e da Sua salvação na graça
especial das pessoas cristãs que tem o poder miraculoso para entregarem a si
mesmo aos cuidados de Deus enquanto sofrem injustamente.
    
     Romanos 12.17 – 21
    “Não
torneis a ninguém mal por mal; esforçai – vos por fazer o bem perante todos os
homens; se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens; não
vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito:
 
     A mim me
pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor.
     Pelo
contrário, se o teu inimigo tiver fome, dá – lhe de comer; se tiver sede,       dá – lhe de beber; porque, fazendo isto,
amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça.
     Não te
deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.”( Rm 12.17 – 21 ).
 
     Romanos 13.1 – 4.
    “Todo
homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que
não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas.
     De modo
que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que
resistem trarão sobre si mesmos condenação.
     Porque os
magistrados não são para temor, quando se faz o bem, e sim quando se faz o mal.
Queres tu não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela, visto que a
autoridade é ministro de Deus para teu bem.
     Entretanto,
se fizeres o mal, teme; porque não é sem motivo que ela traz a espada; pois é
ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal.” (Rm 13.1 – 4).
    
     Para ter
certeza, existem ambiguidades na maneira em que a misericórdia cristã e a
justiça cívica se cruzam. Mas nenhuma delas pode ser absorvida pela outra.
     Qualquer
exaltação, ou cristianização da espada que silencia Romanos 12.19 – 20 perdeu o
seu caminho.
     Por exemplo, qualquer reivindicação de que
na democracia os cidadãos são o governo, e que portanto, podem assumir o papel
do governante portador da espada em Romanos 13, está elevando a extrapolação
política acima da revelação bíblica.
     Quando o
apóstolo Paulo diz em Romanos 13.4 que os governantes não trazem a espada em
vão:”visto que a autoridade é ministro de Deus para teu bem. Entretanto,
se fizeres o mal, teme; porque não é sem
motivo que ela traz a espada
; pois é ministro de Deus, vingador, para
castigar o que pratica o mal.” (Romanos 13.4); ele não quer dizer que os cidadãos cristãos deveriam
todos carregar espadas para que o inimigo não tenha nenhuma ideia brilhante.
 
2]
O Apóstolo Pedro nos ensina que nós cristãos sempre vamos nos encontrar em
sociedades aonde nós deveríamos esperar e aceitar maus tratos injustos sem
retaliação.
    
     Antes de
dispararmos de volta as nossas objeções e exceções à esta verdade, vamos fazer
o nosso melhor para escutar e abraçar e ser transformados em nossos corações
auto – protegidos por estes textos de I Pedro.
    
    “porque
isto é grato, que alguém suporte tristezas, sofrendo injustamente, por motivo
de sua consciência para com Deus.” ( I Pe 2.19 ).
 
    “Pois
que glória há, se, pecando e sendo esbofeteados por isso, o suportais com
paciência? Se, entretanto, quando praticais o bem, sois igualmente afligidos e
o suportais com paciência, isto é grato a Deus.” ( I Pe 2.20 ).
 
    “não
pagando mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo,
pois para isto mesmo fostes chamados, a fim de receberdes bênção por herança.” (I Pe 3.9).
 
    “Mas,
ainda que venhais a sofrer por causa da justiça, bem – aventurados sois. Não
vos amedronteis, portanto, com as suas ameaças, nem fiqueis alarmados.” (I Pe 3.14).
 
    “porque,
se for da vontade de Deus, é melhor que sofrais por praticardes o que é bom do
que praticando o mal.” (I Pe 3.17).
 
    “pelo
contrário, alegrai – vos na medida em que sois co – participantes dos
sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos
alegreis exultando.” (I Pe 4.13).
 
    “Se,
pelo nome de Cristo, sois injuriados, bem – aventurados sois, porque sobre vós
repousa o Espírito da glória e de Deus.” (I Pe 4.14).
    “mas,
se sofrer como cristão, não se envergonhe disso; antes, glorifique a Deus com
esse nome.” (I Pe 4.16).
 
    “Por
isso, também os que sofrem segundo a vontade de Deus encomendem a sua alma ao
fiel Criador, na prática do bem.” (I Pe 4.19).
 
     Poucas
mensagens são mais necessárias entre os cristãos americanos nos dias de hoje do
que I Pedro 4.12:”Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre
vós, para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse.”.
     As provas
ardentes não são estranhas. E as provações em vista são hostilidades dos
incrédulos, como o próximo versículo mostra:”pelo contrário, alegrai – vos
na medida em que sois co – participantes dos sofrimentos de Cristo, para que
também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando.” (I Pe 4.13).
 
     Estas
provações são normais. Elas podem não ser a experiência americana, mas é uma
verdade bíblica.
     O
principal objetivo do apóstolo Pedro para os cristãos como “peregrinos e
forasteiros” na terra, não é que ponhamos a nossa esperança nos direitos de
proteção própria da segunda emenda, mas na revelação de Jesus Cristo em glória.
 
    “para
que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro
perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na
revelação de Jesus Cristo.” ( I Pe 1.7 ).
 
    “Por
isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na
graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo.” ( I Pe 1.13
).
 
    “pelo
contrário, alegrai – vos na medida em que sois co – participantes dos
sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos
alegreis exultando.” ( I Pe 4.13 ).
 
    “Rogo,
pois, aos presbíteros que há entre vós, eu, presbítero como eles, e testemunha
dos sofrimentos de Cristo, e ainda co – participante da glória que há de ser
revelada.” ( I Pe 5.1 ).
 
     O
objetivo do apóstolo Pedro é que nós soframos de maneira digna e mostrar que o
nosso tesouro está no céu e nãos nos direitos de proteção própria.
 
 
3]
Jesus prometeu que a hostilidade violenta virá; e todo o teor de Seu conselho é
sobre como suportar isto com o sofrimento e o testemunho, não com defesa
armada.
    
    “Antes,
porém, de todas estas coisas, lançarão mão de vós e vos perseguirão, entregando
– vos às sinagogas e aos cárceres, levando – vos à presença de reis e
governadores, por causa do meu nome; e isto vos acontecerá para que deis
testemunho.
     Assentai,
pois, em vosso coração de não vos preocupardes com o que haveis de responder;
porque eu vos darei boca e sabedoria a que não poderão resistir, nem
contradizer todos quantos se vos opuserem.
     E sereis
entregues até por vossos pais, irmãos, parentes e amigos; e matarão alguns
dentre vós. De todos sereis odiados por causa do meu nome. Contudo, não se
perderá um só fio de cabelo da vossa cabeça. É na vossa perseverança que ganhareis
a vossa alma.” ( Lc 21.12 – 19 ).
 
    “Não
temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que
pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo.” ( Mt 10.28 ).
 
    “Eis
que eu vos envio como ovelhas para o meio de lobos; sede, portanto, prudentes
como as serpentes e símplices como as pombas.
     E
acautelai – vos dos homens; porque vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão
nas suas sinagogas; por minha causa sereis levados à presença de governadores e
de reis, para lhes servir de testemunho, a eles e aos gentios.
     E, quando
vos entregarem, não cuideis em como ou o que haveis de falar, porque, naquela
hora, vos será concedido o que haveis de dizer, visto que não sois vós os que
falais, mas o Espírito de vosso Pai é quem fala em vós.
     Um irmão
entregará à morte outro irmão, e o pai, ao filho; filhos haverá que se
levantarão contra os progenitores e os matarão. Sereis odiados de todos por
causa do meu nome; aquele, porém, que perseverar até ao fim, esse será salvo.”  ( Mt 10.16 – 22 ).
 
     Para que
serve o momento da vida mais perigoso e amedrontador? É para mostrar o quão
poderosos e precavidos nós temos sido? É para mostrar a nossa astúcia – que nós
temos uma arma em nosso bolso e podemos mostrar alguma coisa a você? Esta é uma
resposta aprendida de Jason Bourne, e não de Jesus e da Bíblia.
     Esta
resposta apela para tudo o que é terreno em nós, e não requer nenhum milagre do
novo nascimento. É tão comum e tão fácil como comer da árvore do conhecimento
do bem e do mal.
     Jesus
disse que o momento da vida mais perigoso e amedrontador será uma oportunidade
para dar testemunho:”… e isto vos acontecerá para que deis testemunho.”
( Lc 21.13 ).
     Será um
momento para passos intrépidos rumo ao céu:”Não temais os que matam o
corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no
inferno tanto a alma como o corpo.”( Mt 10.28 ).
     Um
momento para perseverar até o fim e ser salvo:”Sereis odiados de todos por
causa do meu nome; aquele, porém, que perseverar até ao fim, esse será salvo.”     ( Mt 10.22 ).
     Se
ensinarmos aos nossos estudantes que eles deveriam carregar armas, e então os
desafiarmos,”Vamos ensinar a eles uma lição se eles aparecerem aqui..”,
você realmente acredita que quando a oportunidade de largar as armas vier, eles
vão fazer  o que Jim Elliot e seus amigos
fizeram no Equador, e recusar a disparar as suas pistolas contra os seus
assassinos, enquanto lanças mergulharem através de seus peitos. [1].
 
4]
Jesus preparou o palco para uma vida de peregrinação neste mundo aonde nós
carregamos o testemunho que este mundo não é o nosso lar, e não é o nosso
reino, renunciando o estabelecimento e o avanço da nossa causa cristã com a espada.
    
     Jesus
respondeu:”Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino
fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que não fosse
eu entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui.”( Jo 18.36 ).
 
     Jesus
disse para Pedro,”Então, Jesus lhe disse: Embainha a tua espada; pois
todos os que lançam mão da espada à espada perecerão.”( Mt 26.52 ).
 
     Para ter
certeza, existem muitas ambiguidades sobre ser exilado nesta terra com a nossa
cidadania no céu ( Filipenses 3.20 ), enquanto, ao mesmo tempo sendo chamado
para servir nas estruturas da sociedade ( I Pedro 2.13 ).
    “Pois
a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor
Jesus Cristo.” ( Fp 3.20 ).
    “Sujeitai
– vos a toda instituição humana por causa do Senhor, quer seja ao rei, como
soberano.” ( I Pe 2.13 ).
     Mas
nenhum livro da Bíblia luta com isto mais diretamente do que I Pedro, e a
esmagadora verdade deste livro é esta: À medida em que você sofre pacientemente
e até mesmo alegremente pela sua fé, você faz tanto bem que as pessoas vão
perguntar a razão da esperança que está em você:
    “antes,
santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados
para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós.” (
I Pe 3.15 ).
     Eu creio
que posso dizer com completa confiança que a identificação da segurança cristã
com armas ocultas não vão causar ninguém a perguntar a nós a razão da esperança
que está em nós. Elas vão saber perfeitamente bem aonde é que a nossa esperança
está. Está no nosso bolso.
 
5]
Jesus enfatiza o conceito de que a maneira dominante ( não a única ) maneira de
os cristãos mostrarem o supremo valor de seu tesouro no céu é sendo tão livre
do amor deste mundo e tão satisfeito com a esperança da glória que nós somos
capazes de amar os nossos inimigos e não pagar o mal com o mal, mesmo se
esperarmos ser prejudicados neste mundo.
 
    “Ouvistes
que foi dito: Olho por olho, dente por dente. Eu, porém, vos digo: não
resistais ao perverso; mas, a qualquer que te ferir na face direita, volta –
lhe também a outra.” ( Mt 5.38 – 39 ).
 
    “Eu,
porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para
que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol
sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos.” ( Mt 5.44 – 45 ).
 
    “Bem
– aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem,
e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai – vos e exultai, porque é
grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que
viveram antes de vós.” ( Mt 5.11 – 12 ).
     O ponto
de Mateus 5.11 – 12 é que os cristãos são livres para se regozijarem na
perseguição por que os nossos corações tem sido tão transformados que nos
estamos mais satisfeitos na esperança do céu do que na esperança da defesa
própria.
     Esta é a
base de dar a outra face e amar o inimigo.
     O amor
misericordioso do Senhor é melhor do que a vida:”Porque a tua graça é
melhor do que a vida; os meus lábios te louvam.” ( Sl 63.3 ).
     Ou, como
o apóstolo Paulo coloca,”Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei
perda por causa de Cristo. Sim, deveras considero tudo como perda,  por causa da sublimidade do conhecimento de
Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero
como refugo, para ganhar a Cristo.”
( Fp 3.7 – 8 ).
     Jesus enfatizou
o conceito de que a maneira de Seus discípulos demonstrarem mais fortemente o
valor supremo do conhecimento de Cristo é através de deixar ir os bens, a
parentela e também esta vida mortal, e chamar isto de lucro:”Porquanto,
para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro.”( Fp 1.21 ).
 
6]
A Igreja Primitiva, como nós vemos em Atos dos Apóstolos, esperava e suportava
a perseguição sem resistência armada, mas sim com um sofrimento alegre, oração
e a palavra de Deus.
 
    “agora,
Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que anunciem com
toda a intrepidez a tua palavra, enquanto estendes a mão para fazer curas,
sinais e prodígios por intermédio do nome do teu santo Servo Jesus.
     Tendo
eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do
Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus.” ( At 4.29
– 31 ).
 
    “Chamando
os apóstolos, açoitaram – nos e, ordenando – lhes que não falassem em o nome de
Jesus, os soltaram. E eles se retiraram do Sinédrio regozijando – se por terem
sido considerados dignos de sofrer afrontas por esse Nome.”     ( At 5.40 – 41 ).
 
    “E
Saulo consentia na sua morte. Naquele dia, levantou – se grande perseguição contra
a igreja em Jerusalém; e todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas
regiões da Judéia e Samaria.
     Alguns
homens piedosos sepultaram Estêvão e fizeram grande pranto sobre ele. Saulo,
porém, assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e
mulheres, encerrava – os no cárcere.”( At 8.1 – 3 ).
[ veja Atos 9.1 – 2; Atos 12.1 – 5 ].
     Em todos
os perigos que o apóstolo enfrentou no livro de Atos, não há sequer um indício
de que ele jamais tenha planejado carregar ou usar uma arma para defesa própria
contra seus adversários.
     Ele
estava disposto a apelar para as autoridades em Filipos ( At 16.37 ) e
Jerusalém ( Atos 22.25 ). Mas ele nunca usou uma arma para defender a si mesmo
contra os perseguidores.
 
7]
Quando Jesus disse aos apóstolos para comprarem uma espada, Jesus não estava dizendo
aos apóstolos para usarem a espada para escapar daquilo que Ele disse que os
apóstolos deveriam enfrentar até à morte.
 
    “A
seguir, Jesus lhes perguntou: Quando vos mandei sem bolsa, sem alforje e sem
sandálias, faltou – vos, porventura, alguma coisa? Nada, disseram eles.
     Então,
lhes disse: Agora, porém, quem tem bolsa, tome – a, como também o alforje; e o
que não tem espada, venda a sua capa e compre uma. Pois vos digo que importa
que se cumpra em mim o que está escrito: Ele foi contado com os malfeitores.
     Porque o
que a mim se refere está sendo cumprido.
     Então,
lhe disseram: Senhor, eis aqui duas espadas! Respondeu – lhes: Basta!”   ( Lc 22.35 – 38 ).
     Eu não
acredito que Jesus quis dizer no versículo 36 que os Seus discípulos, de agora
em diante, deveriam ser um bando armado de pregadores prontos para usar a
violência para defenderem a si mesmo da perseguição.
     Jerry
Falwell Jr. disse em seu discurso esclarecedor no dia 9 de dezembro,
    “Confunde
a minha mente que alguém seria contra o que Jesus disse aos Seus discípulos em
Lucas 22.36. Ele lhes disse que se eles tivessem que vender a capa para comprar
uma espada, os discípulos deveriam fazer isto por que Ele sabia que o perigo
estava vindo, e Ele queria que os discípulos se defendessem.”.
     Se esta é
a interpretação correta deste texto, a minha questão é,”Por que nenhum dos
discípulos no Novo Testamento jamais fez isto – ou ordenou  – ou ordenou isto?”.
     A
resposta provável é que Jesus não tinha a intenção de que os discípulos
pensassem em termos de defesa armada para o resto dos seus ministérios.
     As
palavras abruptas de Jesus no fim do parágrafo, quando os discípulos apresentaram
duas espadas, não foram,”Bem, vocês precisam de mais nove espadas.”. Jesus
disse,”É suficiente!”, ou”Isto é muito!”.
     Isto pode
muito bem significar que os discípulos tinham dado um significado literal
errado à intenção figurativa.
     Darrell
Bock conclui,
    “Dois
eventos são comentados neste versículo [ versículo 36 ]: A repreensão de Jesus
ao uso da espada contra o servo do sumo – sacerdote ( Lc 22.49 – 51 ) e a
resposta não violenta da Igreja à perseguição no livro de Atos ( At 4.25 – 31;
At 8.1 – 3; At 9.1 – 2; At 12.1 – 5 ).
     Na
verdade, At 4.25 – 31 mostra a Igreja armada somente com oração e com fé em
Deus.
     Lucas
22.36 vê a espada somente com um símbolo da preparação para a pressão, desde
que a repreensão de Jesus da interpretação literal ( Lucas 22.38 ) mostra que a
implicação é simbólica.”( Fitzmyer 1985: 1432; Marshal 1978: 825 ).
    “Isto
aponta para a prontidão e a auto – suficiência, não para a vingança.”(
Nollando 1993b: 1076 ). ( Lucas, Volume II, página 1747 ).
     O que
parece claro para mim é que a incerteza deste texto ( que eu compartilho ) não
deveria ser utilizada para silenciar os outros que eu tenho citado.
 
8]
O Instinto Natural é resumir este assunto à seguinte questão,”Eu posso
atirar no agressor da minha esposa?”.
 
     A minha
resposta é composta de sete partes.
 
1] O instinto é compreensível. Mas me parece que o
Novo Testamento resiste à este tipo de redução ética, e não satisfaz a nossa
demanda por um sim ou por um não nesta questão.
     Nós não
gostamos deste tipo de ambiguidade, mas eu não posso escapar disto. Existe,
como eu tenho tentado mostrar, um impulso generalizado no Novo Testamento nos
movendo na direção de abençoar e de fazer o bem àqueles que nos odeiam, nos
amaldiçoam e se aproveitam de nós:
    “Digo
– vos, porém, a vós outros que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei o bem
aos que vos odeiam; bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam.”(
Lc 6.27 – 28 ).
     E não
existe nenhuma ligação direta com a situação de usar força letal para salvar
família e amigos, exceto no que diz respeito à polícia e ao exército.
     Isto é
notável quando você pensa sobre isto, desde que eu não posso deixar de pensar
nesta precisa situação que se apresenta, desde que nós lemos que Saulo levou
homens e mulheres presos para Jerusalém ( At 9.1 – 2 ).
 
2] O nosso principal objetivo na vida é mostrar que
Cristo é mais precioso que a vida.
     Então,
quando apresentado à esta ameaça à minha esposa ou à minha filha ou ao meu
amigo, o meu coração deveria se inclinar na direção de fazer o bem de uma forma
a alcançar o objetivo de mostrar que Cristo é mais precioso que a própria vida.
     Existem centenas de variáveis em todas as
crises que poderiam afetar como isto acontece.
 
3] Jesus morreu para guardar este assaltante de
pecar contra a minha família.
     É isto, a
estratégia pessoal de Jesus derrotar os crimes era derrotar as inclinações
pecaminosas dando a Sua vida para pagar a nossa dívida e transformando os
nossos corações.
     Não é uma
coisa insignificante que o apóstolo Pedro, baseado no sofrimento não retaliado
do tratamento injusto da obra expiatória de Cristo, como exemplo a ser seguido:
   “Porquanto
para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo        sofreu em vosso lugar, deixando – vos
exemplo para seguirdes os seus passos.”
( I Pe 2.21 ).
 
4] Eu percebi que mesmo chamar a polícia quando
ameaçado – o que, em geral, parece a coisa certa a se fazer do ponto de vista
de Romanos 13.1 – 4 – pode vir de um coração que está fora de sintonia com a
mente de Cristo.
     Se um
coração é controlado principalmente por medo, ou raiva, ou vingança, qual
disposição pecaminosa pode ser expressa usando a polícia bem como tomar pegar
em armas.
 
5] Eu vivo no interior da cidade de Mineápolis, e
pessoalmente eu aconselharia os cristãos a não terem armas de fogo disponíveis
para tais circunstâncias.
 
6] Eu não sei o que eu faria diante desta situação
apresentada com todas as inumeráveis variantes de fatores. E eu seria muito
lento para condenar a pessoa que pensa diferentemente de mim.
 
7] De volta ao primeiro ponto, me parece que o Novo
Testamento não tem a intenção de tornar isto claro para nós.
     A
intenção do Novo Testamento é transformar radicalmente os corações que vivem
com o seu tesouro em outro mundo, que anseiam mostrar que é mais satisfeito em
Jesus do que em qualquer outra coisa desta vida, que confia na ajuda de Deus em
toda e qualquer situação e que deseja a salvação dos inimigos.
 
9]
Mesmo que o Senhor nos ordene usar recursos ordinários de providência para a
vida ( trabalhar para ganhar dinheiro; plantar para colher; se alimentar,
dormir e beber e tomar remédios; economizar para necessidades futuras; e a
força policial e militar para a sociedade providenciada pelo governo ), no
entanto, o único chamado da Igreja é para viver em tamanha dependência da
proteção celeste e da recompensa celeste que o mundo vai perguntar sobre a
nossa esperança ( I Pedro 3.15 ), e não sobre a ingenuidade de nossa defesa
armada.
 
    “Deus
é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações.” ( Sl 46.1 ).
 
    “E o
meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada
uma de vossas necessidades.” ( Fp 4.19 ).
 
    “De
todos sereis odiados por causa do meu nome. Contudo, não se perderá um só fio
de cabelo da vossa cabeça.” ( Lc 21.17 – 18 ).
 
     Uma vez
mais me permita dizer que Deus ordena o uso da espada pelo Estado na defesa da
justiça.
    “Sujeitai
– vos a toda instituição humana por causa do Senhor, quer seja ao rei, como
soberano, quer às autoridades, como enviadas por ele, tanto para castigo dos
malfeitores como para louvor dos que praticam o bem.
     Porque
assim é a vontade de Deus, que, pela prática do bem, façais emudecer a
ignorância dos insensatos; como livres que sois, não usando, todavia, a
liberdade por pretexto da malícia, mas vivendo como servos de Deus.
     Tratai
todos com honra, amai os irmãos, temei a Deus, honrai o rei.”       ( I Pe 2.13 – 17 ).
 
    “Todo
homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que
não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas.
     De modo
que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que
resistem trarão sobre si mesmos condenação.
     Porque os
magistrados não são para temor, quando se faz o bem, e sim quando se faz o mal.
Queres tu não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela, visto que a
autoridade é ministro de Deus para teu bem.

Entretanto, se fizeres o mal, teme; porque não é sem motivo que ela traz
a espada; pois é ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal.”          ( Rm 13.1 – 4 ).
     Portanto,
este artigo não é um documento sobre a posição da política governamental com
relação ao ISIS [2]. Também não é sobre a política de como a polícia deveria ser
recrutada para proteger instituições privadas.
     Este
artigo é sobre as pessoas a quem a Bíblia chama”peregrinos e forasteiros”na
Terra; os chamados cristãos.
     Este
artigo é sobre o fato de que as nossas armas não são materiais, mas sim espirituais:”Porque
as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para
destruir fortalezas, anulando nós sofismas.”( II Co 10.4 ).
     Este
artigo é um argumento que o foco e o destaque esmagadores do Novo Testamento é
que os cristãos são enviados ao mundo ( religioso e não – religioso ) como
cordeiros no meio de lobos:”Ide! Eis que eu vos envio como cordeiros para
o meio de lobos.”( Lc 10.3 ). E isto exortando os cordeiros a carregarem
armas ocultas para com as quais atirar nos lobos não no avanço da contra –
cultura, do    auto – sacrifício, e da
salvação da alma na causa de Cristo.
Nota do
Tradutor
[1]. A história de Jim Elliot certamente é uma das
histórias missionárias mais empolgantes e inspiradoras.
     Jim Elliot nasceu em 8 de
Outubro de 1927 na cidade de Portland, no estado americano de Oregon; e pertencente
à uma família cristã dedicada ao Senhor, desde a infância fora instruído nos
caminhos de Deus, vindo a receber a Cristo como salvador aos 8 anos de idade.
     Fred, um pastor batista, e
Clara Elliot, seus pais, eram bastante cuidadosos quanto à instrução bíblica de
seus filhos e exerceram forte influência na formação de suas vidas.

Jim revelou – se um jovem bastante talentoso,
destacando – se em todas as atividades que se envolvia. Era líder de sua
classe, e detentor de uma brilhante oratória.
     Convicto de sua vocação e de
seu chamado, Jim priorizou seus estudos com o intuito de alcançar a melhor
preparação possível para o exercício do ministério. Empenhou – se no estudo do
grego, já visando uma possível tradução do Evangelho para alguma língua nativa.
     Segundo o registro de seu
diário, sua vida tinha sido profundamente impactada pelos testemunhos de
missionários como David Brainerd e Hudson Taylor.
     Jim Elliot
orava constantemente: “
Consuma minha vida, Senhor.
Eu não quero uma vida longa, mas sim cheio de Ti, Senhor Jesus. Satura – me com
o óleo do teu Espírito…”
.
     Durante seus estudos conheceu
Elizabeth Howard, que também tinha um chamado para missões transculturais.
Apesar dos sentimentos um pelo outro, aguardaram em oração a confirmação de
Deus; e somente após a graduação se casaram. Jim e Elizabeth se casaram em
1953, na cidade de Quito, Equador, e em 1955, nasceu sua filha Valerie.
     Jim recusou
convites para pastorear algumas igrejas. Para alguns líderes, Jim tinha um
futuro bastante promissor no ministério pastoral nas igrejas do EUA; e
justamente por esta razão fora duramente criticado quando insistiu na decisão de
levar o Evangelho aos índios na Amazônia.
     Jim convenceu dois de seus
amigos, Ed mcCully e Peter Fleming, que trabalhavam com ele em uma rádio de
difusão do Evangelho a participarem da escola linguística, juntamente com ele e
Elisabeth. Mais tarde , os três amigos e suas esposas,
( Jim e Elisabeth casaram – se no Equador ), partem para o
Equador para trabalharem com os índios Quechua. No Equador, um piloto missionário,
Nate Saint, e sua esposa juntam – se ao grupo. Conseguiram estabelecer uma
estação da missão entre os índios Quechua.
     Jim e Elizabeth trabalharam
na tradução do Novo Testamento para a língua dos Quechuas. Nesse tempo Jim se
lembrou dos índios Aucas que tinham a fama de serem muito violentos e que não
possuíam nenhum contato com o mundo exterior; e com o propósito de levar o Evangelho
aos índios Huaoranis, o grupo começou a elaborar um plano que ficou conhecido
como Operação Auca.
     Roger Youderian,
um novo missionário, com sua esposa pediram para se juntar ao grupo. Nate
Saint, conseguiu avistar alguns índios Aucas sobrevoando algumas áreas que
foram demarcadas no mapa da operação.
     A partir de então começaram
sistematicamente sobrevoar as áreas dos Huaoranis durante quatro meses levando
presentes. Amarrado por uma corda, um balde cheio de roupas, bugigangas,
cereais e fotografias dos missionários era levados pelo avião que em voos
baixos deixava cair os presentes… e em resposta, os índios Aucas chegaram a
colocar no balde um papagaio e alguns enfeites de suas vestimentas.
     Diante do progresso
alcançado, os cinco jovens missionários resolvem montar um acampamento às
margens do rio Curray.
     Pouco tempo depois, um grupo
de quatro índios visitaram os missionários em seu acampamento. Os missionários
deram – lhes presentes e alimentos como um sinal de paz… Outros contatos
foram feitos por mais algumas vezes e um daqueles índios chegou a voar com Nate
Saint em seu avião, sobrevoando sua própria aldeia.
     Incentivados por uma visita
no dia 7 de Janeiro, os missionários decidiram ir até a aldeia dos Huaoranis.
Acordaram cedo e louvaram ao Senhor na manhã de 8 de Janeiro. Nate e Jim
sobrevoando a área da aldeia dos Aucas avistaram um grupo de 20 a 30 índios se
movendo em direção ao acampamento.
     Através do rádio comunicaram
com suas esposas e decidiram ás 16:30 horas entrarem em contato novamente.
     Ao chegarem
à praia de seu próprio acampamento, Nate e Jim avisaram aos outros que os Aucas
estavam vindo. Munidos de armas decidiram não utilizá – las…
     Pouco tempo depois chegaram
os Aucas e muito pouco ou quase nada, estes cinco jovens puderam fazer. Foram
mortos pelos Aucas naquele dia de 8 de Janeiro de 1956.
     Seus corpos foram encontrados
brutalmente perfurados por lanças e machados. O relógio de Nate Saint foi
encontrado parado em 15horas e 12 minutos, do que se deduz a hora em que foram
mortos.
     As esposas
desses missionários, apesar da grande dor que sofreram, decidiram continuar com
a missão, e algum tempo depois foram sucedidas na evangelização dos Aucas.
     A tribo foi evangelizada e
alguns anos mais tarde, o assassino de Jim Elliot, agora convertido ao Senhor
Jesus e líder da igreja na aldeia batizou a filha de Jim e Elizabeth no rio
onde seu pai tinha sido morto.
     A vida e o
testemunho desses cinco missionários martirizados por amor ao evangelho têm
inspirado até hoje centenas de jovens a dedicar suas vidas ao Senhor da seara.
     Jim Elliot procurou servir a
Jesus com todas as suas forças e a maior parte de sua vida e de seu ministério
é contado por sua esposa Elizabeth em dois livros publicados posteriormente.
     Sua célebre frase, encontrada
em seu diário nos inspira a entregar sem reservas a nossas vidas nas mãos do
Mestre:”
Aquele que dá o que não pode manter, para ganhar o que não
pode perder, não é um tolo !”
.
     Hoje, Steve
Saint, filho de Nate Saint ( que também estava entre os cinco missionários ), é
missionário junto com um dos índios que matou seu pai, e vive no Equador.
     Todos
sabiam que os Huaoranis ( Aucas ) eram selvagens e matavam. Steve sabia que o
seu pai levava um revolver e uma espingarda. Antes de Nate ser morto pelos
índios, na despedida deles, Steve perguntou ao pai:
    Pai, se os índios atacarem
você, você vai se defender? Vai usar as armas?”
.
     Nate
respondeu da seguinte forma:
    Filho, não podemos atirar
nos Huaoranis porque eles não estão prontos para ir ao Céu, nós sim estamos.”
.
     Os
antropólogos afirmam que hoje diminuiu em 90% o índice de mortes, por
homicídio, nas tribos dos índios Huaoranis. Esta é a diferença que Jesus faz na
vida das pessoas.
[2]. ISIS é a sigla em inglês para designar o Estado Islâmico do Iraque
e da Síria.

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  1. Mesmo sendo cristão eu sempre desejei ter uma arma, mas sempre tive dúvidas sobre se é lícito ou não o cristão ter posse de arma…
    Exegese impecável do John Piper para esclarecer sobre o assunto. Soli Deo Gloria.

  2. Na verdade quando se comenta a respeito de Lucas 22:35-38 fica um pouco estranho dizer que o porte da espada não seja literal, pois no mesmo contexto e texto Cristo diz aos discípulos para comprarem bolsa, sandália e trocar a capa pela espada, por que só nessa micro parte seria símbolo e todo o resto… bolsa, sandália, capa não? Entende, fica estranho, e acredito que "o basta" seja de suficiente no sentido de é isso mesmo tá bom! já deu! Não de repreensão o que não entendo é que mais na frente relatado em mateus Cristo diz que quem lança mão da espada a espada deve morrer, porque acaba aparecendo um pouco contraditório com o que ele tinha terminado de falar! O problema é que eu só encontro duas vertentes na internet e não me convenço totalmente por nenhuma delas! Ou que… Não de forma alguma o cristão deve usar arma ou que sim pode viva o desarmamento! O negócio é que existe a força militar e policial, aí vc me diz será que um cristão não pode ser nenhum dos dois, pois quem mata a espada deve morrer tbm a espada!? Ou será que quando Cristo disse isso ele estava se referindo a um uso incorreto do instrumento em um momento inadequado ou que não caberia? É complicado de entender! E eu sei que na verdade o Cristianismo é uma religião de paz, mas Cristo mesmo em alguns momentos agiu de forma bruta como no caso dos cambistas e vendedores que ficavam na porta do templo… Sabe é difícil, sei que a religião é de paz, mas a impressão que tenho é que tudo tem um limite, sei lá! Se pudesse me esclarecer melhor… meu email é [email protected]