AULAS GRATUITAS DE TEOLOGIA (Aprofunde o seu Conhecimento)

AULAS GRATUITAS DE TEOLOGIA (Aprofunde o seu Conhecimento)

CADASTRE O SEU MELHOR E-MAIL↓↓

As aulas serão enviadas para o seu email

AS GLÓRIAS DA IGREJA NA GLÓRIA – Hernandes D. Lopes

INTRODUÇÃO
1.            Este
capítulo é a mesma cena do capítulo 6, mas noutra perspectiva – . O capítulo 7
vem depois do capítulo 6 na ordem das visões de João, mas não parece ser a
sequência da ordem dos eventos. Lá os quatro cavalos, aqui os quatro ventos.
Lá os cavalos trazem o juízo, aqui os ventos os ventos do juízo estão prontos para
começar a sua missão destrutiva. O fato de serem

4 anjos, nos 4 cantos da
terra, a segurar os 4 ventos da terra, indica que o juízo que vai desabar é
universal. Ninguém escapa. O controle divino sobre os cavaleiros, os ventos, asseguram
que a igreja será selada e ficará segura antes que os cavaleiros avancem. A
destruição desabará sobre o mundo, mas a igreja foi feita indestrutível.

2.            Deus faz
distinção entre o seu povo e os ímpios – v. 2 – A destruição não pode dar sua
largada antes dos remidos serem selados. Os selados não precisam temer o juízo.
O castigo que deveria cair sobre nós, caiu sobre Jesus na cruz. O selo tem três
significados:
a)            Proteção
– Ninguém pode violar o que está selado. Foi assim que o túmulo de Jesus foi selado
(Mt 27:66).
b)           Propriedade
– Na antiguidade escravos podiam ser selados por seu proprietário. Essa marca
inscrita neles. Quem violava esse escravo atacava o seu dono. O selo nos dá
garantia que somos propriedade exclusiva de Deus (Ct 8:6; Ef 1:13).
c)            Genuinidade
– O que está selado não pode ser adulterado (Ester 3:12).
3.            Deus
livra o seu povo na tribulação e não da tribulação – v. 14 – Todos os textos
que tratam da segunda vinda de Cristo mostram que a igreja não será arrebatada
secretamente antes da grande tribulação. Ela será poupada na e não da
tribulação (Mt 24:29-31; 2 Ts 1:1-10).
4.            Aqui
temos a resposta à pergunta dos ímpios – “Quem poderá suster-se diante do Deus
irado?” (Ap 6:17). A resposta da Bíblia, aqueles que foram selados como propriedade
de Deus, estarão de pé diante do Trono, com vestes brancas e palmas nas suas
mãos, celebrando a Deus eternamente. Os salvos terão três tipos distintos de
glória: 1) A glória de sua aparência: vestiduras brancas e palmas nas mãos; 2)
A glória do seu serviço: estarão diante de Deus em contínuo serviço litúrgico;
3) A glória do seu lar eterno: Comunhão com Deus e provisão celestial.
5.            Há três
elementos nesta visão do capítulo 7 – 1) Uma advertência – Tempos difíceis
estão pela frente. Será o tempo da grande tribulação; 2) Uma segurança – Os
selados, jamais serão condenados com o mundo. Passarão pelas provas
vitoriosamente; 3) Uma recompensa – Os que lavaram suas vestiduas no sangue do
Cordeiro desfrutarão da bem-aventurança eterna.
I. DO PONTO DE VISTA DO CÉU (DE DEUS) OS SELADOS TÊM UM
NÚMERO EXATO – V. 4-8
•             O número
é visto e também ouvido. O número dos selados é declarado por revelação
expressa. Deus conhece os que lhe pertencem (2 Tm 2:19). Esse grupo é contável
para Deus. Esse número 144.000 é metafórico. Ele é mais um símbolo do que uma
estatística. Ele representa a cifra completa e perfeita dos crentes em Cristo.
As doze tribos de Israel não o Israel literal, mas o Israel verdadeiro,
espiritual, a igreja. Toda a igreja de Cristo é selada, está segura (Jo
10:28,29; 17:12).
1.            A
interpretação dos Testemunhas de Jeová
•             Os
Testemunhas de Jeová, uma seita herética, entendem que a igreja que vai morar
no céu limita-se apenas a este número. Todas as demais criaturas que receberão
a vida eterna terão parte na igreja, mas viverão nesta terra, sob o domínio de
Cristo Jesus e sua igreja nos céus.
2.            A
interpretação Dispensacionalista
•             Esses são
israelitas que estarão vivendo no tempo da angústia de Jacó (Jr 30:5-7). Embora
as tribos tenham cessado, Deus as conhece (Is 11:11-16) e preservará um
remascente até restaurar o reino a Israel (At 1:6). Esse será o tempo da
plenitude dos gentios (Lc 21:24), com a plenitude do número dos gentios
completo (At 15:14, Rm 11:25), Entendem que esses 144.000 referem-se aos judeus
que se converterão depois do arrebatamento e antes do milênio e que viverão na
Palestina do período da grande tribulação e serão poupados dos juízos que virão
sobre o anticristo.
•             Esses
judeus aguardarão Jesus Cristo, o seu rei em sua segunda vinda quando destruirá
o anticristo e implantará o seu reino milenar.
3.            A
interpretação Pré-milenista histórica e Amilenista
a)            Esse
número é simbólico
•             Primeiro
o número 3, que significa a Trindade, é multiplicado por 4, que indica a
inteira criação, porque os selados virão do Norte e do Sul, do Leste e do
Oeste. 3 mulplicado por 4 são 12. Portanto, esse número indica: a Trindade (3)
operando no universo (4). Assim, temos a antiga dispensação (3 x 4) 12
patriarcas e a nova dispensação 12 apóstolos. Para ter uma idéia da igreja da
antiga e da nova dispensação, temos que multiplicar esse número 12 por 12. Isso
nos dá 144. A Nova Jerusalém (a igreja) tem 12 portas, com o nome das 12 tribos
e os 12 fundamentos com o nome dos 12 apóstolos (Ap 21:9-14). Lemos também que
a altura do muro é de 144 côvados (Ap 21:17).
•             Com o
objetivo de acentuar o fato de que 144.000 significa não uma pequena parte da
igreja, senão a igreja militante inteira, este número é multiplicado por 1.000.
Mil é 10 X 10 x 10 que indica um cubo perfeito, inteireza reduplicada. De
acordo com Apocalipse 21:16 Os 144.000 selados das doze tribos do Israel
literal simbolizam o Israel espiritual, a igreja de Deus na terra.
b)           Esse
número não pode aplicar-se às tribos de Israel
•             As 10
tribos de Israel já haviam desaparecido no cativeiro Assírio e as 2 tribos do
Sul (Benjamim e Judá) haviam perdido sua existencial nacional quando Jerusalém
caiu no ano 70 d.C.
•             Se o
símbolo significa Israel segundo a carne, por que foram omitidas as tribos de
Efraim e Dã e colocadas em seu lugar Levi e José?
•             A ordem
das tribos foi trocada e não temos nenhuma lista das tribos semelhante a esta
em toda a Bíblia.
•             Segundo
Apocalipse 14:3-4 os 144.000 foram comprados por Deus de entre os da terra e
não da nação judaica somente.
•             Assim
João queria dizer que as doze tribos de Israel não são o Israel literal, mas o
Israel verdadeiro, espiritual, a igreja.
c)            A igreja
é o Israel de Deus
1)            No NT
considera a igreja o verdadeiro Israel espiritual (Gl 6:16; Rm 9:6-8).
2)            Quem é de
Cristo é descendente de Abraão (Gl 3:29).
3)            Abraão é
o pai de todos os que crêem, circuncidados ou não (Rm 4:11).
4)            O
verdadeiro judeu não é descendente físico de Abraão, mas o descendente
espiritual (Rm 2:28-29).
5)            Nós que
adoramos a Deus no Espírito e nos gloriamos em Cristo Jesus é que somos a
verdadeira circuncisão (Fp 3:3).
6)            Em
Esmirna havia judeus físicos que eram sinagoga de Satanás (Ap 2:9). Eram judeus
de fato, mas não o Israel espiritual.
7)            A igreja
é a nova Jerusalém (Ap 21:12,14). É o povo de Deus (Ap 18:4; 21:3).
8)            Concluimos
que a igreja é o verdadeiro Israel espiritual.
9)            Esta
interpretação é que melhor faz jus ao sentido do texto e mostra o
relacionamento que há entre as duas multidões. Elas são constituídas das mesmas
pessoas, aquelas que foram seladas e guardadas por Deus.
II. DO PONTO DE VISTA DA TERRA (DOS HOMENS) OS SELADOS SÃO
UMA MULTIDÃO INUMERÁVEL – v. 9-12
•             De repente
muda-se o cenário. O leitor é novamente transportado da terra para o céu. Agora
João vê a igreja redimida no céu. No lugar de uma tensão cheia de desgraça em
vista do perigo iminente ocorre o cântico da vitória.
•             O céu não
será apenas mudança de lugar, mas mudança de nós mesmos.
•             No céu
conservaremos a nossa individualidade. “Quem são?”. São pessoas, indivíduos que
vêm de lugares diferentes, mas que não perdem sua individualidade.
•             As
distinções que nos separam na terra, não nos separarão no céu. Lá não teremos
ricos e pobres, nobres e servos, mas aqueles que foram lavados no sangue do
Cordeiro.
•             Quais são
as características dessa igreja glorificada?
1.            É uma
igreja inumerável – v. 9
•             Isso é o
cumprimento da promessa feita a Abraão: “Olha para os céus e conta as estrelas,
se é que o podes. E lhe disse: Será assim a tua posteridade” (Gn 15:5).
Conforme Hebreus 11:12 ela é para ele incontável. Essa multidão também é
incontável para João (Ap 7:9). A multidão contável por Deus é incontável para João.
2.            É uma
igreja universal – v. 9
•             Incluem
os eleitos, os selados judeus e gentios, procedentes de todas as culturas,
línguas, povos e nações, de todos os lugares e de todos os tempos. Em Abraão
haveriam de ser “abençoadas todas as nações, todas as famílias da terra” (Gn
12:3; 22:18). João vê na igreja a humanidade abençoada em Abraão.
3.            É uma
igreja honrada – v. 9
•             Estar de
pé diante do Trono significa ter companheirismo com o Cordeiro, servi-lo e
participar em sua honra.
4.            É uma
igreja pura – v. 9
•             As vestes
brancas apontam para a absoluta pureza da igreja. A igreja não foi purificada
pelo sofrimento, mas pelo sangue. O sangue do Cordeiro exclui a glória humana.
A igreja que fora liberta da condenação do pecado, na justificação; do poder do
pecado, na santificação; agora está livre da presença do pecado, na
glorificação. Nada contaminado pode entrar no céu (Ap 21:27).
•             Roupas
brancas ainda indicam alegria e felicidade, além de santidade.
5.            É uma
igreja vencedora – v. 9
•             Este é um
símbolo de vitória. A igreja selada por Deus, protegida por ele, venceu e
chegou ao lar, à sua Pátria, ao céu. A igreja é vitoriosa a partir da roupa,
das palmas e dos gritos.
6.            É uma
igreja que tributa a Deus a sua salvação – v. 10
•             Depois do
símbolo da vitória, segue-se o grito de vitória. A salvação não é mérito, nem
fruto das obras, nem dem quem a igreja ou faz. A salvação é de Deus, vem Deus e
só ele merece a glória.
7.            É uma
igreja que une às vozes angelicais para exaltar a Deus – v. 11-12
•             Os anjos
e os querubins se unem à igreja glorificada, prostram-se e adoram a Deus,
rendendo-lhe uma sétupla atribuição de louvor.
III. A PROCEDÊNCIA, IDENTIDADE E A MISSÃO ETERNA DA IGREJA
GLORIFICADA – V. 13-17
1.            A
procedência da igreja – v. 13,14
•             A igreja
vem da grande tribulação. Essa idéia da grande tribulação remonta a Dn 12:1. É
vista em Mt 24:21-22, em 2 Ts 2:3-4 e também em Ap 13:7,15. Os crentes em todos
os lugares, em todas as épocas enfrentaram tribulações (2 Tm 3:12; At 14:22).
Mas os crentes que viverem nesse tempo do fim enfrentarão não apenas o começo
das dores, mas também, a grande tribulação.
•             A grande
tribulação é caracterizado com o período da grande apostasia e também da
manifestação do homem da iniquidade (2 Ts 2:3-9). Nesse tempo o conflito
secular entre Deus e Satanás estará no seu auge.
•             A igreja
será protegida não da tribulação, mas na tribulação. Ela emerge do meio da
tribulação, como um povo selado e vitorioso.
2.            A
identidade da igreja – v. 14
•             Os
remidos são aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro. A base
da salvação não está no mérito humano, na religiosidade humana, nos predicados
morais, no conhecimento doutrinário. A base da salvação está na apropriação da
redenção pelo sangue de Cristo.
•             Ninguém
entrará no céu por pertencer a esta ou àquela igreja ou por defender esta ou
aquela doutrina.
3.            A missão
eterna da igreja – v. 15
a)            Adoração
– A igreja prestará a Deus um serviço litúrgico (latria) incessantemente – v.
15 – É uma igreja adoradora. Serviço cultual em contraste com serviço escravo.
b)           Comunhão –
Intimidade contínua com Deus – v. 15b. O sexto selo trouxe a visão de um céu
enrolado que se recolhe e de uma humanidade apavorada num mundo sem teto
(6:15-17). Aqui, porém, a cena é oposta. A igreja está numa nova realidade
cheia de paz. Deus vai armar uma tenda conosco. Ele vai acampar com a igreja.
Deus mesmo habitará com a igreja (Ap 21:3).
c)            Ausência
completa de sofrimento – v. 16, 17b – João lista três afirmações negativas:
Fome, sede e calor não existe mais. Isto está de acordo com Ap 21:4.
d)           Presença
completa da plenitude de vida – v. 17a – João lista três afirmações positivas:
O Cordeiro as apascentará. O Cordeiro as guiará às fontes da água da via. E
Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima. Gozam a felicidade mais perfeita. O
Cordeiro agora é o seu pastor. O Cordeiro os guia a fonte e a fonte é Deus. O
Cordeiro os traz de volta para Deus e para o paraíso. Ele então, enxugará dos
nossos olhos toda lágrima. Ele nos tomará no colo e nos consolará para sempre!
CONCLUSÃO
1.            O
capítulo 6 termina mostrando os terrores dos ímpios enfrentarão no juízo. O
capítulo 7 termina mostrando as glórias dos remidos na segunda vinda.
2.            Enquanto
os ímpios buscam a morte física e só encontram a segunda morte, a morte eterna,
os remidos, mesmo enfrentando a morte física, desfrutam para sempre das
bem-aventuranças da vida eterna.
3.            De que
lado você está? Em que grupo você estará quando Jesus voltar?

eceu o que
Deus estava fazendo, mas Moisés conheceu porque ele estava fazendo.

•             Não falando sobre a vontade de Deus
que nós iremos agradar a Deus, mas fazendo sua vontade (Mt 7:21). A vontade de
Deus não é como um restaurante self-service que você apanha o que gosta e deixa
o que não gosta. Um crente mundano não tem apetite pela Palavra de Deus.
Precismaos experimentar toda a boa, perfeita e agradável vontade de Deus para a
nossa vida.
CONCLUSÃO
•             O cristão está no mundo (Jo 17:11),
mas não é do mundo (Jo 17:14). O cristão é chamado do mundo e enviado de volta ao
mundo como luz e testemunho (Jo 17:18). •    Temos
que ter cuidado porque o mundo entra no cristão pela porta do coração: “Não
ameis o mundo…” (1 Jo 2:15).
•             Devemos sempre nos lembrar que o
amor ao mundo é o amor que Deus odeia!

0 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *