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A HUMILHAÇÃO E EXALTAÇÃO DE CRISTO _ Hernandes D. Lopes

A HUMILHAÇÃO E EXALTAÇÃO DE CRISTO

cruz de cristo

Referência: Filipenses 2.6-11

INTRODUÇÃO

1. A doutrina sempre deve estar conectada com a vida

Fp 2:6-11 é o texto clássico da cristologia na Bíblia.

William Barclay diz que esta é a passagem mais importante e mais emocionante que Paulo escreveu sobre Jesus.

Aqui Paulo alcança as alturas mais excelsas da sua reflexão teológica acerca do Filho de Deus.

Porém, o contexto revela-nos que Paulo está tratando de um problema prático na vida da igreja, exortando os crentes à unidade.

Ou seja, Paulo está expondo seu pensamento teológico mais profundo para resolver um problema de desunião dentro da igreja.

A teologia deve sempre estar conectada com a vida.

A teologia determina a ética.

A doutrina é a base para a solução dos problemas que atacam a igreja.

A igreja precisa pensar teologicamente. Nessa mesma linha de pensamento William Barclay comenta:

Em Paulo sempre se unem teologia e ação. Para ele, todo sistema de pensamento deve necessariamente converter-se em um caminho de vida.

Em muitos aspectos esta passagem é uma daquelas que tem o maior alcance teológico do Novo Testamento.

Todavia toda a sua intenção está em persuadir e impulsionar os filipenses a viverem uma vida livre de desunião, desarmonia e ambição pessoal.

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2. A vida de Cristo é o exemplo máximo para a igreja

Paulo corrige os problemas internos da igreja de Filipos não apenas lhes oferecendo conceitos doutrinários, mas mostrando-lhes o exemplo de Cristo.

O melhor remédio para curar os males da igreja é olhar para Jesus,sendo atacada por inimigos externos e por intrigas internas.

William Hendriksen corretamente afirma que há uma área em que Cristo não pode ser nosso exemplo.

Não podemos imitir seus atos redentivos devemos imitar o espírito que serviu de base para esses atos.

A atitude de expandir na vida de cada discípulo(Mt 11.29; Jo 13.12-17; 13.34; 21.19)

I. A HUMILHAÇÃO DE CRISTO (2.6-8)

1. Ele voluntariamente abriu mão de seus direitos (2.6)

Jesus antes da sua encarnação sempre foi Deus co-igual, co-eterno e consubstancial com o Pai e com o Espírito Santo.

Ele sempre foi revestido de glória e majestade (Jo 17.5). Ele é o criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis (Cl 1.16).

Ele sempre foi adorado pelos anjos nas coortes celestiais.

A expressão “subsistindo em forma de Deus” (2.6) é muito importante para entendermos a divindade de Cristo.

William Barclay diz que a palavra “subsistindohyparquein descreve aquilo que é essencial e que não pode ser mudado; aquilo que possui uma forma inalienável.

Descreve características inatas, imutáveis e inalteráveis.

Assim, pois, Paulo começa dizendo que Jesus é Deus em forma essencial, inalterável e imutável.

Logo Paulo continua dizendo que Jesus “subsistia em forma de
Deus”.

Há duas palavras gregas para forma: morphe e schema.

Ambas podem ser traduzidas por “forma”.

Mas, elas não têm o mesmo significado.

Morphe é forma essencial de algo que jamais se altera;

schema é a forma externa que muda de tempo em tempo e de circunstância em circunstância.

A palavra que Paulo usa com  referência a Jesus é morphe.

Jesus está de maneira inalterável na forma de Deus; sua essência e seu ser imutável são divinos.

Werner de Boor faz referência à bela formulação de Lutero:

“O Filho do Pai, Deus por natureza…”.

Nesta mesma linha de pensamento Ralph Martin diz que morphe é “natureza essencial” em oposição à “forma exterior” schema.

Há uma profunda conexão entre morphe e schema.

A primeira se refere àquilo que é anterior, essencial e permanente na natureza de uma pessoa ou coisa;

enquanto a segunda aponta para seu aspecto externo, acidental ou aparente.

O que Paulo está dizendo, pois, em Filipenses 2.6 é que Cristo Jesus sempre foi (e continuará sempre sendo) Deus por natureza, a expressa imagem da Divindade.

O caráter específico da Divindade, segundo se manifesta em todos os atributos divinos, foi e é sua eternidade, diz William Hendriksen.

Jesus sempre foi Deus (Jo 1.1; Cl 1.15; Hb 1.3).

Ele sempre possuiu toda a glória e louvor no céu. Com o Pai e o Espírito Santo, ele sempre reinou sobre o universo.

Há uma outra verdade gloriosa exposta no versículo 6.

O apóstolo Paulo diz que Jesus “não julgou como usurpação o ser igual a Deus”, ou seja, não considerou a sua igualdade com Deus como “algo que deveria reter egoisticamente”.

A palavra grega aqui traduzida por “usurpação” é harpagmos.

Essa palavra só aparece aqui em toda a Bíblia. Ela provém de um verbo que significa arrebatar ou aferrar-se.

Jesus não se agarrou aos  privilégios de sua igualdade com Deus, antes abriu mão dela por amor aos homens.

Ralph Martin afirma que para o Cristo pré-encarnado, ao invés de imaginar que igualdade com Deus significa obter, ao contrário, ele deu – deu até tornar-se vazio.

F. F. Bruce interpreta corretamente essa questão, quando escreve:

Não existe a questão de Cristo tentar arrebatar, ou apoderar-se da igualdade com Deus: ele é igual a Deus, porque o fato de ele ser igual a Deus não é usurpação;

Cristo é Deus em sua natureza. Tampouco existe a questão de Cristo tentar reter essa igualdade pela força.

A questão fundamental é, antes, que Cristo não usou sua igualdade com Deus como desculpa para auto-afirmação, ou autopromoção;

ao contrário, ele a usou como ocasião para renunciar a todas as vantagens ou privilégios que a divindade lhe proporcionava,

como oportunidade para auto-empobrecimento e auto-sacrifício sem reservas.

Jesus não pensou em si mesmo; ele pensou nos outros.

Ele abriu mão de sua glória, desceu das alturas e, usou seus privilégios para abençoar os outros.

Vale a pena contrastar a atitude de Cristo com a de Lúcifer (Is 14.12-15) e com a de Adão (Gn 3.1-7).

Lúcifer foi o mais elevado dos seres angélicos, assistindo junto ao trono de Deus (Ez 28.11-19), mas desejou ser igual a Deus e sentar-se sobre o seu trono.

Lúcifer declarou: “Eu farei”, mas Jesus disse: “Faça-se a tua vontade”.

Lúcifer não se contentou em ser uma criatura, queria ser o criador; Jesus era o criador e, voluntariamente, fez-se
homem.

A humildade de Jesus constitui uma reprovação ao orgulho de Satanás.

Lúcifer não se contentou apenas em ser rebelde, mas invadiu o Éden e tentou o homem à rebeldia.

Adão tinha tudo, era o rei da criação, mas Satanás lhe disse:

“Sereis como Deus”.

O homem então, tentou agarrar algo que estava para além do
seu alcance e assim precipitou toda a raça humana no pecado e na morte.

Adão pensou unicamente em si; Jesus Cristo pensou nos outros.

F. F. Bruce coloca essa questão assim:

“Adão, criado homem, à imagem de Deus, tentou arrebatar para si uma falsa e ilusória igualdade com Deus. Cristo alcançou senhorio universal mediante sua renúncia, enquanto Adão perdeu seu senhorio mediante o roubo do fruto proibido”.

2. Ele se esvaziou (2.6,7)

O Filho de Deus deixou o céu, a glória, seu trono, e fez-se carne, fez-se homem, se encarnou.

Aquele que em seu estado pré-encarnado é igual a Deus é a mesma Pessoa que se esvaziou.

O verbo grego kenou “se esvaziou”, literalmente significa “tirar algo de um recipiente até que fique vazio” ou “derramar algo até que não fique nada”.

Paulo usa aqui a palavra mais gráfica possível para que se faça patente o sacrifício da encarnação.

Do que Cristo se esvaziou? 

Certamente não foi da existência “na forma de Deus”.

Isso seria impossível.

Ele continuou sendo o Filho de Deus.Indubitavelmente, Cristo renunciou seu ambiente de glória.

Ele pôs de lado sua majestade e glória (Jo 17.5), mas permaneceu Deus. Ele jamais deixou de ser o possuidor da natureza divina.

Mesmo em seu estado de humilhação ele jamais se despojou de sua divindade.

Em primeiro lugar, ele renunciou sua relação favorável à lei
divina.

Enquanto permanecia no céu nenhuma carga de culpa pesava sobre ele.

Entretanto, ao encarnar-se, ele que não conheceu pecado, se fez pecado por nós (Jo 1.29; 2Co 5.1);

Ele que era bendito eternamente se fez maldição por nós (Gl 3.13) e levou sobre seu corpo, no madeiro, todos os nossos pecados (1Pe 2.24).

Em segundo lugar, ele renunciou suas riquezas.

O apóstolo Paulo diz:

“Pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que sendo
rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos” (2Co 8.9).

Jesus renunciou tudo, até mesmo sua própria vida (Jo 10.11).

Tão pobre ele era que tomou emprestado um lugar para nascer,

uma casa para pernoitar,

um barco para pregar,

um animal para cavalgar,

uma sala para reunir

e um túmulo para ser sepultado.

Em terceiro lugar, ele renunciou sua glória celestial.

Ele tinha glória com o Pai antes que houvesse mundo (Jo 17.5).

Mas, voluntariamente deixou a companhia dos anjos e veio para ser perseguido e cuspido pelos homens.

Em quarto lugar, ele renunciou o livre exercício de sua autoridade.

Ele voluntariamente se submeteu ao Pai e diz:

“Eu não procuro a minha própria vontade, e, sim, a daquele que me enviou” (Jo 5.30).

É estonteante refletir que Paulo tenha escrito sobre esse sublime mistério da humilhação de Cristo para ensinar a igreja de Filipos
acerca da humildade nos relacionamentos.

Werner de Boor corrobora, dizendo:

Será que haveria pessoas em Filipos que deveriam doar,
ceder, tornarem-se humildes, mas que declarariam:

“Não se pode exigir isso de mim.

Isso é demais para minha boa vontade!”

Será que qualquer um deles, Paulo ou os filipenses, ainda pode reivindicar quaisquer direitos no serviço a esse Jesus?

3. Ele serviu (2.7)

O eterno Filho de Deus não nasceu num palácio.

O Rei dos reis não nasceu num berço de ouro nem entrou no mundo por intermédio de uma família rica e opulenta;

ao contrário, nasceu num berço pobre, numa família pobre, numa cidade pobre.

Jesus nasceu numa manjedoura, cresceu numa carpintaria e morreu numa cruz.

Ele não veio ao mundo para ser servido, mas para servir (Mc 10.45).

Jesus serviu aos pecadores, às meretrizes, aos cobradores de impostos, aos doentes, aos famintos, aos tristes e enlutados.

Quando seus discípulos, no cenáculo, ainda alimentavam pensamentos soberbos, ele pegou uma toalha e uma bacia e levou os seus pés (Jo 13.1-13).

4. Ele se tornou em semelhança de homens (2.7)

O que Paulo quer dizer quando afirmou que Cristo Jesus se tornou em semelhança de homens e foi reconhecido em figura humana?

Aquele que era em forma de Deus e era igual a Deus desde toda a eternidade tomou a forma de um homem num particular momento da história.

William Hendriksen diz que embora os homens estivessem certos em reconhecer a humanidade de Cristo estavam errados em dois aspectos:

Rejeitaram sua humanidade impecável e sua divindade.

E ainda que toda sua vida, particularmente, suas palavras e atos poderosos manifestassem “a divindade velada na carne”,

todavia, de um modo geral, rejeitaram suas reivindicações e o odiaram ainda mais por causa delas (Jo 1.11; 5.18; 12.37).

II. A EXALTAÇÃO DE CRISTO (2.9-11)

1. É obra de Deus (2.9)

O apóstolo Paulo faz uma transição daquilo que Cristo fez para aquilo que Deus fez para ele e por ele.

O mesmo que se humilhou foi exaltado e essa exaltação lhe foi dada pelo Pai.

O caminho da exaltação passa pelo vale da humilhação; a estrada para a coroação, passa pela cruz. Deus exalta aqueles que se humilham (Mt 23.13; Lc 14.11; 18.14; Tg 4.10; 1Pe 5.6).

Foi por causa do sofrimento da morte que essa recompensa lhe foi dada (Hb 1.3; 2.9; 12.2), diz William Hendriksen.

Deus não deixou Cristo na sepultura, mas levantou-o da morte, levou-o de volta ao céu e o glorificou (At 2.33; Hb 1.3).

Deus deu a Jesus “toda autoridade no céu e na terra” (Mt 28.18).

Deu a ele autoridade para julgar (Jo 5.27) e fê-lo senhor de vivos e de mortos (Rm 14.9), fazendo-o assentar à sua destra, acima de todo principado e  potestade, constituindo-o a cabeça de toda a igreja (Ef 1.20-22).

Fica claro que esta elevação de Jesus não foi a restituição da natureza divina, porque ele jamais a renunciou,

mas foi a restituição da glória eterna que tinha com o Pai antes que houvesse mundo, da qual voluntariamente havia se despojado (Jo 17.5,24).

2. É uma exaltação incomparável (2.9)

A expressão “o exaltou sobremaneira” só pode ser aplicado a Cristo.

O significado desse verso é “superexaltado”.

Deus, o Pai enalteceu o Filho de uma forma transcendentemente gloriosa.

Soergueu-o à mais elevada excelsitude.

Se os salvos vão para o céu, Cristo ultrapassou os céus (Hb 4.14), foi feito mais alto que os céus (Hb 7.26) e subiu acima de todos os céus (Ef 4.10).

A exaltação incomparável de Cristo constitui-se no fato dele ter recebido um nome que está acima de todo nome (2.9).

Ele recebeu este nome por herança (Hb 1.4) e por doação (2.9).

O nome de Jesus, agora, é possessão da igreja.

A grande ênfase do Novo Testamento é sobre o senhorio de Cristo.

O Filho de Deus é chamado de Senhor mais de seiscentas vezes no Novo Testamento.

Somente os que confessam que Jesus é Senhor podem ser salvos. A Bíblia diz que quem tem o Filho tem a vida.

3. É uma exaltação que exige rendição de todos (2.10)

William Hendriksen diz que em seu regresso em glória, Jesus será adorado por toda corporação de seres morais, em todos os setores do universo.

Os anjos e os seres humanos redimidos farão isso com intenso regozijo, enquanto os condenados farão isso com profunda tristeza e profundo remorso (Ap 6.12-17).

Ambos, o universo e a Igreja unem-se num reconhecimento comum, e num tributo unânime.

Na segunda vinda de Cristo os três mundos vão se dobrar aos seus pés:

os céus, a terra e o inferno.

Todo o joelho vai se curvar diante do poderoso nome de Jesus no céu (os anjos e os remidos),

na terra (os homens)

e debaixo da terra (demônios e condenados).

Com que júbilo se ajoelharão diante de Jesus aqueles que foram salvos por ele.

Com que pavor cairão de joelhos aqueles que passaram orgulhosamente por ele ou o rejeitaram!

Naquele dia todo joelho vai se dobrar, toda língua vai confessar que Jesus é Senhor, mas nem todos serão salvos.

4. É uma exaltação proclamada universalmente (2.11)

Toda língua vai confessar que Jesus é Senhor.

Ele é o Rei dos reis, o Senhor dos senhores, o Todo-poderoso Deus, diante de quem os poderosos deste mundo vão ter que se curvar e confessar que ele é Senhor.

Aqueles que zombaram dele, vão ter que confessar que ele é o Senhor.

Aqueles que o negaram e nele não quiseram crer, vão ter que admitir e confessar que ele é Senhor.

Essa confissão será pública e universal. Todo o universo vai ter que se curvar diante daquele que se humilhou, mas foi exaltado sobremaneira!

Isso não significa, obviamente, que todas as pessoas serão salvas.

Somente aqueles que agora reconhecem que Jesus é o Senhor o confessam como tal serão salvos (Rm 10.9).

Porém, na segunda vinda de Cristo nenhuma língua ficará silenciosa, nenhum joelho ficará sem se dobrar.

Toda as criaturas e toda a criação reconhecerão que Jesus é Senhor (2.11; Ap 5.13).

5. É uma exaltação que tem um propósito estabelecido (2.11)

A exaltação de Jesus tem dois propósitos claros:

Em primeiro lugar, que todos, em todos o universo reconheçam
o senhorio de Jesus Cristo.

Deus o exaltou, o fez assentar à sua destra e o constitui o Senhor absoluto do todo o universo.

O senhorio de Cristo foi a grande ênfase da pregação apostólica (At 2.36; Rm 10.9; Ap 17.14; 19.16).

Importa que todos, em todos os lugares, de todos os tempos reconheçam e confessem que Jesus é Senhor.

Em virtude do poder e majestade de Jesus Cristo, e pelo reconhecimento de que ele é o Senhor, toda língua o proclamará.

Pense nos termos pelos quais temos o privilégio de darmos glória a ele.

Em segundo lugar, que o Pai seja glorificado pela exaltação do Filho. O fim último de todas as coisas é a glória de Deus (1Co 10.31).

Paulo há havia advertido contra o pecado da vanglória (2.3).

Toda a glória que não é dada a Deus é glória vazia, é vanglória.

Cristo se humilhou e suportou a cruz para a glória de Deus (Jo 17.1).

Ele ressuscitou e foi exaltado para a glória de Deus (2.11).

Ralph Martin sintetiza esse glorioso pensamento de forma sublime:

O senhorio de Cristo não compete com o de Deus, nem a entronização do Filho ameaça a monarquia única do Pai.

Cristo rege para a glória de Deus Pai. Sua soberania é dom do Pai (2.9).

Aquilo que ele recusou-se a usurpar egoisticamente, num ato de enaltecimento próprio, destituído de sentido, aprouve ao Pai conceder-lhe, agora.

A última palavra é Pai, como que para enfatizar que, agora, no Cristo pré-existente, encarnado, humilhado, exaltado, Deus e o mundo estão unidos,

e um novo segmento da humanidade, um microcosmo da nova ordem de Deus para o universo, está nascendo (Ef 1.10).

CONCLUSÃO

Toda a vida e obra de Jesus não apontam para sua glória pessoal, mas objetiva a glória de Deus.

Jesus atrai os homens para si para poder levá-los a Deus.

Na igreja de Filipos havia alguns que tinham o propósito de satisfazer suas ambições egoístas.

Porém, o único propósito de Jesus era servir a outros ainda que isso tenha lhe custado a maior de todas as renúncias.

Enquanto alguns membros da igreja de Filipos queriam ser o centro das atenções, Jesus queria que o único centro da atenção fosse Deus.

Assim, também, o seguidor de Cristo nunca deve pensar em si mesmo, senão nos demais;

não deve buscar sua própria glória, senão a glória de

Deus. Hernandes Dias Lopes

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