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A Glória da Segunda será maior que a da primeira: Estudo em Ageu 2:9

Certamente você já ouviu em muitos louvores, em diversas citações e em pregações, se dizer que a glória da segunda casa será maior que a da primeira.

Por isso, deve estar se perguntando qual o significado deste versículo e o que um estudo sobre ele poderá te acrescentar.

Então, vamos a uma objetiva e esclarecedora consideração acerca desta passagem que, certamente, irá te ajudar bastante.

Vamos começar nosso estudo observando Ageu 2 versículo 8, onde Deus diz ao povo: “Minha é a prata, meu é o ouro…”.

As pessoas remanescentes haviam recebido a promessa de contribuições do governo persa (Ed 1.4; 3.7; 6.4).

Agora, porém, o povo oprimido de Judá estava desanimado por falta de recursos para fazer a obra.

Assim, o pouco que tinham investiam em suas casas.

Você também pode assistir ao vídeo que gravei sobre esse tema

Deus fala qual é o real problema do seu povo

Deus, encoraja o povo dizendo-lhe que o problema da obra não era falta de recurso, mas a falta de fé.

Não era falta de dinheiro, mas falta de visão.

Todos esses abalos servem ao propósito de Deus; eles prepararam o caminho para o reino messiânico.

O profeta esta falando de um futuro inteiro, incluindo não somente a primeira vinda, mas também a segunda.

O cumprimento seria imediato, com significado para seu tempo.

A profecia teve cumprimento maior no nascimento do Messias e será cumprida de modo completo no abalo final referido em Hebreus 12.26.

A profecia é, portanto, paralela à visão de Daniel 2 e é semelhante à mensagem de Amós 9.1-4.

Ageu viu o Fim dos Tempos, a volta de Cristo.


Warren Wiersbe, deste modo, corrobora essa visão com as seguintes palavras:


Ageu voltou os olhos para o futuro ainda mais distante e viu o fim dos tempos, quando Deus abalaria as nações e Jesus voltaria (2.7).


Além disso, esse versículo é citado em Hebreus 12.26,27 e aplicado à volta de Cristo no fim dos tempos.

Deus havia feito o monte Sinai estremecer quando deu a lei (Hb 12.18-21; Êx19.16-25) e abalará as nações antes de enviar seu Filho (Mt 24.29,30).

Hoje, porém, o povo de Deus pertence a um reino que não pode ser abalado (Hb 12.28), e os cristãos participarão da glória de Cristo, quando ele estabelecer seu reino glorioso.

Quem realmente está no trono governando tudo?

Desta maneira, Ageu encoraja o povo de Judá, dizendo-lhe que Aquele que estava no trono e governava o mundo não era o rei persa, mas o Deus vivo.

Isso significa que o destino deles não estava nas mãos dos poderosos da terra, mas nas mãos do Deus Todo-poderoso.

Ou seja, Senhor mesmo iria sacudir o império persa e os demais impérios que haveriam de surgir.

Ao fazermos nosso estudo do versículo 8, podemos ficar convencidos desta verdade grandiosa:

A saber, que os reinos do mundo entrariam em colapso, mas o reino de Deus seria estabelecido.

O que significa esta última casa de tão grande glória?

Isaltino Filho alerta para o fato de que os sinais cósmicos estão associados ao templo.

Isso quer dizer que o templo é a declaração de que a vida religiosa foi normalizada.

Uma nova etapa na vida de Judá estava começando. Bem como, no futuro algo glorioso aconteceria no segundo templo.

A Glória desta última casa será maior do que a da primeira – Entendendo Ageu 2:9

O próprio Senhor da glória entraria nessa casa e daria a ela um novo significado.

No estudo deste versículo, podemos fazer uma associação com 1 Co 6:19 e observar que o corpo de Jesus seria oferecido na cruz.

Ou, seja, seu corpo seria o santuário que destruído para ser reconstruído pelo poder da ressurreição e, então, o santuário vivo de Deus seria sua igreja.

Deus Pai habita na igreja (Ef 3.19), bem como o Deus Filho habita na igreja (Ef 1.23) e também o Espírito Santo habita na igreja (Ef 5.18).

Isto é, a Trindade excelsa habita em nos (Jo 14.23).

Deus faz morada em nós, por certo, a Trindade tem sua morada no cristão.

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Uma grande Glória e uma tremenda responsabilidade

Isaltino Filho escreve: Que mensagem confortadora! Ao mesmo tempo, que mensagem assustadora!

Somos muito mais que carne, ossos, músculos e nervos.

Somos a morada da Divindade. Que glória e, ao mesmo tempo, por consequência, uma tremenda responsabilidade!

No cristianismo, as pessoas é que são santas, e não um prédio.

Quer dizer, o prédio da igreja feito de tijolos não é santo, mas as pessoas que estão dentro do prédio é que são santas.

O prédio da igreja não é o santuário. As pessoas lá dentro é que são o santuário da morada de Deus.


A Glória da Primeira e a Glória da Segunda

A gloria desta última casa será maior do que a da primeira, diz o Senhor dos Exércitos; e, neste lugar, darei a paz, diz o Senhor dos Exércitos” (2.9).

A glória do primeiro templo era material; a glória do segundo era espiritual.

O primeiro templo era magnificente em ouro e prata; o segundo era grandioso porque nele entraria o dono de todo o ouro e de toda a prata.

Por que a glória do segundo templo seria maior do que a glória do primeiro? Por duas razões.

  • Em primeiro lugar, por causa da presença de Deus nesse templo (2.9).

O segundo templo construído por Zorobabel foi mais tarde embelezado por Herodes, o Grande.

Desse modo, durante 46 anos, esse templo recebeu todo o requinte de uma construção grandiosa e magnificente (Jo 2.19).

Porém, a glória desse templo não estava em suas pedras douradas e na sua imponência, mas no fato de que foi nele que o Senhor Jesus, o Deus que se fez carne e habitou entre nós, entrou.

Jesus trouxe graça e glória (Jo 1.14,16).

Jesus encheu de Glória a Segunda Casa

Herbert Wolf diz, corretamente que, quando Jesus Cristo entrou no templo no século 1 da nossa era, a Casa do Senhor encheu-se de glória como nunca antes.

Certamente, ali estava alguém “maior do que Salomão” (Mt 12.42).

Da mesma forma, Dionísio Pape diz que a gloria da ultima casa foi a presença de Jesus Cristo, o nosso Salvador.

  • Em segundo lugar, por causa da oferta de Deus feita nesse templo (2.9). … e, neste lugar, darei a paz, diz o Senhor dos Exércitos” (2.9).

Russell Norman Champlin diz que as bênçãos da era messiânica são sumariadas em uma palavra: Paz! “Neste lugar, darei a paz”.

Pelo sangue da cruz de Cristo fomos reconciliados com Deus, por isso, Colossenses capítulo 1, versículo 20.

Porque fomos justificados pela obra de Cristo, mediante a fé, agora temos paz com Deus (Rm 5.1) e também a paz de Deus (Fp 4.7).

No entanto, essa paz não é apenas ausência de conflitos nem meramente um sentimento de bem-estar.

Essa paz é relacional e experimental.

Trata-se de uma paz perene, que nos coloca em uma relação certa com Deus, com o próximo e conosco, agora e por toda a eternidade.

Concordo com Charles Feinberg quando ele diz que Deus tem o melhor reservado para o futuro. Porém, só o olho da fé pode discerni-lo.

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Adaptado do Comentário Expositivo de Obadias e Ageu, de Hernades Dias Lopes

4 Comentários

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  1. Muito obrigado por esta exposição de “Ageu”.
    foi precioso p mim, me ajudou muito em pontos que havia dúvidas. Deus o abençoe.