OS GRANDES PERIGOS EM RELAÇÃO AO CULTO – Hernandes D. Lopes
Texto: Malaquias 1.6-14
INTRODUÇÃO
1. Uma declaração indiscutível
“O filho honra o pai e o servo ao seu Senhor”. Malaquias
conquista a atenção dos sacerdotes antes de acusá-los. A primeira relação
envolve afeição e a segunda respeito. Mas os sacerdotes não demonstram amor nem
respeito a Deus.
conquista a atenção dos sacerdotes antes de acusá-los. A primeira relação
envolve afeição e a segunda respeito. Mas os sacerdotes não demonstram amor nem
respeito a Deus.
Desde o início, Deus tratou Israel como um filho amado,
tirando-o do Egito, dando-lhe uma herança, proteção, revelação sobrenatural,
missão especial.
tirando-o do Egito, dando-lhe uma herança, proteção, revelação sobrenatural,
missão especial.
2. Uma ingratidão inegável
Como foi que Israel retribuiu ao Senhor seu amor gracioso? Do
amor de Deus o profeta volta-se para a ingratidão do povo. Deus o tratou como
filho, mas Israel não o honrou como Pai. Não houve honra nem respeito.
amor de Deus o profeta volta-se para a ingratidão do povo. Deus o tratou como
filho, mas Israel não o honrou como Pai. Não houve honra nem respeito.
O fim principal do homem é glorificar a Deus. O culto é a
essência da vida cristã. Adoração vem antes de missão, pois Deus vem antes do
homem. Exatamente o culto foi deturpado.
essência da vida cristã. Adoração vem antes de missão, pois Deus vem antes do
homem. Exatamente o culto foi deturpado.
Vejamos quais foram os sinais de decadência do culto:
I. O PERIGO DE UMA LIDERANÇA DECADENTE – v. 6-7
1. O perigo de se fazer a obra de Deus sem andar com Deus
Os sacerdotes tinham perdido o relacionamento pessoal com Deus.
Eles eram profissionais sem fidelidade na Palavra, sem vida. Eles tinham se
corrompido doutrinária e moralmente. Eles faziam o contrário do que a Bíblia
ensinava.
Eles eram profissionais sem fidelidade na Palavra, sem vida. Eles tinham se
corrompido doutrinária e moralmente. Eles faziam o contrário do que a Bíblia
ensinava.
A teologia estava divorciada da vida: chamam Deus de Pai e
Senhor, mas não o honram nem o respeitam.
Senhor, mas não o honram nem o respeitam.
A apostasia começa sempre na liderança. As falsas doutrinas
começam nos seminários, descem aos púlpitos e daí matam a igreja. Os
antepasados respeitavam a lei (2:5), mas agora a nova geração a despreza. Pedem
a Deus prova do seu amor (1:2). Querem saber em que desprezam o nome de Deus
(1:6). Querem saber em que têm profanado o nome de Deus (1:7). Eles estão
errados e não admitem. Estão cegos, endurecidos, cauterizados (Is 1:2-3).
começam nos seminários, descem aos púlpitos e daí matam a igreja. Os
antepasados respeitavam a lei (2:5), mas agora a nova geração a despreza. Pedem
a Deus prova do seu amor (1:2). Querem saber em que desprezam o nome de Deus
(1:6). Querem saber em que têm profanado o nome de Deus (1:7). Eles estão
errados e não admitem. Estão cegos, endurecidos, cauterizados (Is 1:2-3).
O desvio da teologia desemboca no desvio moral: liberalismo,
sincretismo, ortodoxia morta desembocam em vida relaxada!
sincretismo, ortodoxia morta desembocam em vida relaxada!
2. O perigo da liderança ser uma maldição em vez de uma bênção
A liderança jamais é neutra. Ela é uma bênção ou uma maldição.
Tal líder tal povo. Sempre que a liderança é um exemplo positivo, o povo
segue-lhe os passos. Sempre que o líder transgride, ele é um laço para o povo.
Tal líder tal povo. Sempre que a liderança é um exemplo positivo, o povo
segue-lhe os passos. Sempre que o líder transgride, ele é um laço para o povo.
A liderança é como o espelho: mudo, limpo, reto, iluminado.
A vida do líder é a vida da sua liderança, mas os pecados do
líder são os mestres do pecado. Líderes apáticos produzem crentes mundanos,
vazios, omissos.
líder são os mestres do pecado. Líderes apáticos produzem crentes mundanos,
vazios, omissos.
Deus está mais interessado em quem você é do que no que você
faz. Vida é mais importante do que trabalho. Piedade é mais importante do que
atividade.
faz. Vida é mais importante do que trabalho. Piedade é mais importante do que
atividade.
II. O PERIGO DA RACIONALIZAÇÃO – v. 6-7
1. O perigo de se praticar o mal sem percebê-lo
O profeta Malaquias denuncia o pecado, como num tribunal. A
acusação é feita: Eles não honram a Deus como Pai. Eles não respeitam a Deus
como Senhor. Eles profanam a mesa de Deus e não se apercebem disso.
acusação é feita: Eles não honram a Deus como Pai. Eles não respeitam a Deus
como Senhor. Eles profanam a mesa de Deus e não se apercebem disso.
2. O perigo de não se aceitar a repreensão divina
Eles tinham os olhos fechados e o coração endurecido. Eles
retrucaram: 1) Em que desprezamos nós o teu nome? (v. 6); 2) Em que te havemos
profanado? (v. 7).
retrucaram: 1) Em que desprezamos nós o teu nome? (v. 6); 2) Em que te havemos
profanado? (v. 7).
No passado Caim ofereceu um culto a Deus indigno de Deus. Ele
foi repreendido, mas em vez de mudar de vida, endureceu-se ainda mais.
foi repreendido, mas em vez de mudar de vida, endureceu-se ainda mais.
a) Caim ofereceu um culto a Deus sem observar os preceitos de
Deus para o culto – sacrifício incruento;
Deus para o culto – sacrifício incruento;
b) Caim ofereceu um culto a Deus com o coração cheio de ódio e
inveja (1 Jo 3:12);
inveja (1 Jo 3:12);
c) Caim ofereceu um culto a Deus sem aceitar a exortação de
Deus;
Deus;
d) Caim ofereceu um culto a Deus, mesmo maquinando e praticando
o mal;
o mal;
e) Caim tenta esconder o seu pecado e livrar-se das suas
consequências.
consequências.
Os filhos de Eli foram destruídos porque profanaram o culto
divino (1 Sm 4).
divino (1 Sm 4).
Coré, Datã e Abirão foram mortos por oferecerem fogo estranho ao
Senhor (Nm 16).
Senhor (Nm 16).
III. O PERIGO DA IMPUREZA NA VIDA DO ADORADOR – v. 8b, 9, 10
1. A vida do adorador precisa vir antes da oferta
Ageu e Zacarias tinham conseguido motivar o povo a reconstruir o
templo, mas é mais fácil reconstruir a Casa de Deus do que viver nela para a
sua glória. Agora ofereciam na Casa de Deus pão imundo.
templo, mas é mais fácil reconstruir a Casa de Deus do que viver nela para a
sua glória. Agora ofereciam na Casa de Deus pão imundo.
Deus não busca adoração, mas adoradores que o adorem em Espírito
e em verdade.
e em verdade.
Se Deus não aceitar nossa vida, ele também não aceitará nossa
oferta.
oferta.
A oferta, muitas vezes, revela a vida do ofertante. Pecamos
contra Deus pela maneira como o cultuamos: irreverência, superficialidade,
leviandade.
contra Deus pela maneira como o cultuamos: irreverência, superficialidade,
leviandade.
Deus diz: “…Eu não tenho prazer em vós, diz o Senhor dos
Exércitos, nem aceitarei da vossa mão a vossa oferta” (1:10).
Exércitos, nem aceitarei da vossa mão a vossa oferta” (1:10).
2. O culto precisa ser em espírito em em verdade
O culto é bíblico ou é anátema. Os princípios que regem o culto
precisam ser emanados da Palavra.
precisam ser emanados da Palavra.
Deus não aceita fogo estranho no altar. Deus não aceita
sacrifícios impuros no altar. Deus não aceita nada menos que o melhor!
sacrifícios impuros no altar. Deus não aceita nada menos que o melhor!
O culto precisa ser, também, de todo o coração, com sinceridade,
com zelo, com amor, com alegria, com deleite.
com zelo, com amor, com alegria, com deleite.
IV. O PERIGO DE SE OFERECER PARA DEUS O RESTO E NÃO AS PRIMÍCIAS
– v. 8,9,13,14
– v. 8,9,13,14
1. Deus não aceita nada menos que o melhor
Os sacerdotes estavam trazendo para Deus animal cego, coxo,
enfermo (v. 8), dilacerado (v. 13), defeituoso (v. 14). Eles estavam oferecendo
a Deus o pior, o resto, o imprestável. Eles estavam trazendo até mesmo a
carniça. Essa prática era contrária à orientação bíblica (Lv 22:20; Dt 15:21).
Esses sacrifícios eram um tipo do sacrifício perfeito de Cristo (Jo 1:29; 1 Pe
1:18-21).
enfermo (v. 8), dilacerado (v. 13), defeituoso (v. 14). Eles estavam oferecendo
a Deus o pior, o resto, o imprestável. Eles estavam trazendo até mesmo a
carniça. Essa prática era contrária à orientação bíblica (Lv 22:20; Dt 15:21).
Esses sacrifícios eram um tipo do sacrifício perfeito de Cristo (Jo 1:29; 1 Pe
1:18-21).
Eles pensavam: para Deus qualquer coisa serve. Eles retribuíam o
amor de Deus com descaso!
amor de Deus com descaso!
O v. 9 deixa claro que Deus não aceita nada menos que o melhor.
2. Deus não pode ser enganado pelos adoradores
Deus examina o coração, o bolso e o gazofilácio.
Tendo o melhor, trazem o pior (v. 14).
Prometiam primícias e traziam o resto. Deus não é Deus de resto.
Malaquias 3:8 – Eles roubavam a Deus nos dízimos e pensavam que
Deus não estava vendo.
Deus não estava vendo.
Atos 5:1-11 – Ananias e Safira retiveram parte do dinheiro e
disseram que estavam dando tudo.
disseram que estavam dando tudo.
Muitos hoje dizem que trazem o dízimo – Mas Deus está vendo que
o que trazem não é todo o dízimo!
o que trazem não é todo o dízimo!
Marcos 12:41-44 – Jesus vê que a mulher viúva deu mais que os
ricos. O gozifilácio é o termômetro que mede a temperatura espiritual da
igreja.
ricos. O gozifilácio é o termômetro que mede a temperatura espiritual da
igreja.
V. O PERIGO DE SE HONRAR MAIS AOS HOMENS DO QUE A DEUS – v. 8-9
1. O povo estava tendo mais respeito às autoridades políticas do
que ao Senhor dos Exércitos
que ao Senhor dos Exércitos
O povo era mais articulado na bajulação aos homens do que na
adoração a Deus.
adoração a Deus.
Eles não tinham coragem de ofertar ao governador o que estavam
trazendo para a Casa de Deus.
trazendo para a Casa de Deus.
Eles honravam mais os homens do que a Deus.
Às vezes, ainda hoje, temos mais reverência diante dos homens do
que diante de Deus: no falar, no vestir, no agir, na postura.
que diante de Deus: no falar, no vestir, no agir, na postura.
2. O povo buscava os favores de Deus, mas não queria agradar a
Deus
Deus
Se um governador não pode se agradar nem ser favorável com a
afronta de um presente impróprio (animal cego, coxo ou enfermo), quanto mais o
Deus dos Exércitos aceitaria a pessoa dos adoradores com ofertas tão aviltantes!
afronta de um presente impróprio (animal cego, coxo ou enfermo), quanto mais o
Deus dos Exércitos aceitaria a pessoa dos adoradores com ofertas tão aviltantes!
A oferta que trazemos nas mãos, revela nosso coração. Nossa
oferta é um raio x do nosso interior.
oferta é um raio x do nosso interior.
VI. O PERIGO DE SE OFERECER A DEUS UM CULTO INÚTIL – v. 10
1. Deus prefere a igreja fechada do que um culto hipócrita
É inútil acender o fogo do altar se nele vamos oferecer uma
oferta imunda. Se nossa vida está contaminada, cheia de impureza e ódio (Mt
5:23-25).
oferta imunda. Se nossa vida está contaminada, cheia de impureza e ódio (Mt
5:23-25).
2. Quando Deus não tem prazer no ofertante, ele não aceita a
oferta
oferta
Deus rejeitou a oferta, porque rejeitou primeiro o ofertante.
Foi assim com Caim.
Foi assim com Caim.
Obedecer é mais importante do que o sacrificar (1 Sm 15:22).
Foi assim na época de Isaías: “Não continueis a trazer ofertas
vãs, o incenso é para mim abominação […] não posso suportar iniquidade
associada ao ajuntamento solene” (Is 1:13).
vãs, o incenso é para mim abominação […] não posso suportar iniquidade
associada ao ajuntamento solene” (Is 1:13).
Foi assim na época de Amós: “Aborreço, desprezo as vossas festas
e com as vossas assembléias solenas não tenho nenhum prazer […]. Afasta de
mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias da tua lira.
Antes, corra o juízo como as águas; e a justiça, como ribeiro perene” (Am
5:21,23-24).
e com as vossas assembléias solenas não tenho nenhum prazer […]. Afasta de
mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias da tua lira.
Antes, corra o juízo como as águas; e a justiça, como ribeiro perene” (Am
5:21,23-24).
Jesus disse: “Esse povo honra-me com os lábios, mas o coração
está longe de mim”.
está longe de mim”.
Paulo exortou: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de
Deus, que apresenteis os vossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável,
que o vosso culto racional” (Rm 12:1).
Deus, que apresenteis os vossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável,
que o vosso culto racional” (Rm 12:1).
VII. O PERIGO DE SE ENFADAR DO CULTO DIVINO – v. 13
1. Quando desprezamos o culto divino, sentimos canseira e não
alegria na igreja
alegria na igreja
Quando fazemos as coisas de Deus na contra-mão da vontade de
Deus, encontramos não prazer, mas enfado; não comunhão, mas profunda desilusão.
Deus, encontramos não prazer, mas enfado; não comunhão, mas profunda desilusão.
O pecado cansa. Fazer a obra de Deus relaxadamente cansa. Um
culto sem fervor espiritual cansa. Uma pessoa vem a igreja e fica enfadada.
Nada lhe agrada. A mensagem a perturba. Os cânticos a enfadam. Ela está
enfastiada. O culto passa ser um tormento, em vez de ser um deleite.
culto sem fervor espiritual cansa. Uma pessoa vem a igreja e fica enfadada.
Nada lhe agrada. A mensagem a perturba. Os cânticos a enfadam. Ela está
enfastiada. O culto passa ser um tormento, em vez de ser um deleite.
Precisamos ter a motivação correta no culto: tudo deve ser feito
para a glória de Deus (1 Co 10:31).
para a glória de Deus (1 Co 10:31).
Há um grande perigo de se acostumar com o sagrado (1 Sm 4), de
se enfadar de Deus (Mq 6:3), de se cansar de Deus (Is 43:22-230.
se enfadar de Deus (Mq 6:3), de se cansar de Deus (Is 43:22-230.
2. Quando desprezamos o culto divino recebemos o completo
repúdio de Deus
repúdio de Deus
Deus rejeita o ofertante e a oferta (v. 10,13).
Deus rejeita o ofertante e sua oração (v. 9). Quando nossa vida
está errada com Deus não temos sucesso na oração.
está errada com Deus não temos sucesso na oração.
Em vez de Deus ter prazer nesse culto, ele diz que isso é um mal
(v. 8).
(v. 8).
Em vez de Deus receber esse culto, ele diz que ele é inútil (v.
10).
10).
VIII. O PERIGO DE SE LIMITAR O PODER DE DEUS – v. 5,11,14
1. Quando deixamos de reconhecer a majestade de Deus, ele chama
outro povo para si dentre as nações
outro povo para si dentre as nações
O Deus dos Exércitos não é uma divindade tribal. Deus não é
propriedade de um povo, de um grupo, de uma denominação. Ele não apenas o Deus
dos judeus, ou o Deus da nossa igreja. É o Senhor do universo. Seu nome é
grande fora dos limites de Israel (v. 5).
propriedade de um povo, de um grupo, de uma denominação. Ele não apenas o Deus
dos judeus, ou o Deus da nossa igreja. É o Senhor do universo. Seu nome é
grande fora dos limites de Israel (v. 5).
Deus chama os seus eleitos das nações e ele julga as nações.
Israel o rejeitou, mas não frustrou o plano de Deus, pois ele
formou para si um povo santo, e o comprou com o sangue de Cristo (Ap 5:9).
Todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus (Jo
1:11-12). Agora, somos um só povo, um só rebanho, uma só família!
formou para si um povo santo, e o comprou com o sangue de Cristo (Ap 5:9).
Todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus (Jo
1:11-12). Agora, somos um só povo, um só rebanho, uma só família!
2. Quando deixamos de cumprir os propósitos de Deus, ele levanta
outros para ocupar o nosso lugar
outros para ocupar o nosso lugar
Não há pessoas insubstituíveis na obra de Deus. Ele não precisa
de nós; nós é precisamos dele. Deus não precisa do nosso culto, nós é que
precisamos cultuá-lo. No culto não pode fazer Deus melhor nem pior. Ele é
perfeito em si mesmo. Se não cumprirmos nossa missão, ele remove o nosso
candeeiro e chama outro para ocupar o nosso lugar. De uma pedra Deus pode
suscitar filhos a Abraão!
de nós; nós é precisamos dele. Deus não precisa do nosso culto, nós é que
precisamos cultuá-lo. No culto não pode fazer Deus melhor nem pior. Ele é
perfeito em si mesmo. Se não cumprirmos nossa missão, ele remove o nosso
candeeiro e chama outro para ocupar o nosso lugar. De uma pedra Deus pode
suscitar filhos a Abraão!
Deus sem nós, é Deus; nós sem Deus, somos nada.
Não podemos perder o tempo da nossa oportunidade!
CONCLUSÃO
1. Deus espera ser honrado pelo seu povo por sua grandeza
Se o povo teme insultar o governador, ousaria desafiar o grande
rei persa que o havia nomeado? Pois com muito maior temor e reverência deveriam
eles estar ansiosos por agradar aquele que considera as nações como “um pingo
que cai dum balde e reduz a nada os príncipes” (Is 40:15,22).
rei persa que o havia nomeado? Pois com muito maior temor e reverência deveriam
eles estar ansiosos por agradar aquele que considera as nações como “um pingo
que cai dum balde e reduz a nada os príncipes” (Is 40:15,22).
2. Deus espera ser honrado pelo seu povo pelo seu amor
Deus requereu ser temido como Senhor, honrado como Pai, amado
como marido. Qual é o ponto comum, a linha mestra, de tudo isso? Amor. Sem
amor, o temor é um tormento e a honra não tem sentido. O temor, se não
contrabalançado pelo amor, é medo servil. A honra, quando vem sem amor, não é
honra, mas adulação. A honra e a glória dizem respeito a Deus, mas nenhum dos
dois será aceito por ele, se não forem temperados com o mel do amor.
como marido. Qual é o ponto comum, a linha mestra, de tudo isso? Amor. Sem
amor, o temor é um tormento e a honra não tem sentido. O temor, se não
contrabalançado pelo amor, é medo servil. A honra, quando vem sem amor, não é
honra, mas adulação. A honra e a glória dizem respeito a Deus, mas nenhum dos
dois será aceito por ele, se não forem temperados com o mel do amor.
Rev. Hernandes Dias Lopes
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